tag:blogger.com,1999:blog-24757453009033819052024-03-13T16:59:17.247+00:00ATHANOR DE LETRASLITERATURA-ROMANCE-POESIA-CONTOS-CRÓNICAS-ENSAIO-LIVROS-BIBLIOGRAFIA-ALFARRÁBIO-PINTURA-MÚSICAjosé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.comBlogger245125tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-75583050715621140882014-10-16T18:31:00.000+01:002014-10-16T18:31:01.450+01:00A "STENOGRAFIA" DO ABADE JEAN TRITHEMIUS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img height="320" src="https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/v/t1.0-9/10734046_839127706121211_8028637256372781352_n.jpg?oh=86fd70837fb9eb6a9099e3aec2b6a4b6&oe=54AF6E74&__gda__=1420914636_2ceadd118e08a4d7761a0909ab891bdf" width="243" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">A " STENOGRAFIA" DO ABADE JEAN TRITHEMIUS...</span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Não pensaria o jovem Jean Trithemius, nesse início de 1482, que a sua vida ia mudar radicalmente quando empreendeu uma viagem para visitar a mãe e o irmão, na aldeia de Tritthenheime. Fatigado pela longa jornada de Inverno, pede abrigo para descansar no mosteiro beneditino de Saint Martin, em Spanheim. Recupera forças e parte de novo. Porém, um gigantesco nevão e caminho intransponível obrigam-no a voltar ao mosteiro. Desse gesto n</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">ão imaginaria que ficaria lá durante 23 anos. Embora de ascendência pobre, tinha tido por si o interesse de um boticário de alguma cultura , que lhe ministrou alguns estudos. Desse cabedal de inteligência conhecimento e interesse, faz luz em seu redor e passado algum tempo é nomeado abade. Começa , então, a realizar uma grande obra reformadora. Orienta a comunidade monástica, entre outras coisas, para a pesquisa e reflexão. Decide aumentar a biblioteca do mosteiro que era bastante pobre e contava com cerca de meia centena de manuscritos e alguns escritos avulsos. Apercebe-se que a produção em papel simples não duraria mais de 200 anos. Era preciso recopiarem para o pergaminho, os admiráveis manuscritos que tinham, e os que chegavam, utilizando tintas policromas, a que melhorou de composição. Em breve a biblioteca passa a contar com cerca de 2.000 manuscritos e deslocam-se estudiosos de vários lugares para a consultarem e estudarem. O mosteiro de Spanheim torna-se um lugar de referência. Entre os vários tratados que o abade Trithemius escreveu, destaca-se um de cariz misterioso de nome " Stenografia", o que podemos chamar um tratado de Criptografia. Continha, ao que se sabe, o método e a cifra para escrever mensagens secretas de cem maneiras e em várias línguas, . O manuscrito original, sonegado pelo protector do mosteiro, diz-se que foi queimado pelo conde palatino Frederico II, filho do eleitor Philippe, que o encontrou na biblioteca do pai, tomando o manuscrito como um tratado de Goécia, apressando-se a destruí-lo, receando o desencadear de forças ocultas e a perda da sua alma. Não sabemos, hoje, em que consistia esse meio de enviar essas mensagens criptográficas e a chave de decifração. Deviam conter, como o habitual dos Teurgistas da época, sinais de : um pouco de Alquimia, um pouco de Astrologia, um pouco de Cabala. Muitos séculos passados, na beligerância das "guerras modernas", a cifra teve papel decisivo nas tácticas militares e o muito porfiar de combinações matemáticas para obter a tradução das mesmas por parte dos oponentes. Foi Jean Trithemius pioneiro, com séculos de antecedência, de ciências dos nossos dias. </span></div>
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-8800411684798049762014-10-16T18:26:00.001+01:002014-10-16T18:26:48.799+01:00JANUS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img src="https://scontent-b-lhr.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/v/t1.0-9/10603361_838630736170908_2058654535082601720_n.jpg?oh=7cbbd48d5e01280c9e71d58b2a026e93&oe=54F0165D" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">JANUS...</span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Deus das duas faces, uma anterior e outra posterior, a exotérica e a esotérica, o deus de muitos mais olhares numa terceira face, a invisível, a que não é possível representar, e que só a alguns é mostrada.</span></div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Senhor da iniciação na noite dos tempos, guardador das chaves de Ouro e de Prata, que representam os Grandes e os Pequenos Mistérios.</span></div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Legador dessas chaves a Pedro que as colheu como atributos para a barca Papal, protector das corporações de artífices, deus dos s</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">olstícios e da imemorabilidade das portas temporais, o Inverno, « Janus Caeli», a « porta do Céu»; o Verão, « Janus Inferni»,a «porta do Inferno».</span></div>
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Deus «Joanita», dos dois santos do Cristianismo, um o Baptista o outro o Evangelista ( patrono das corporações dos construtores das Catedrais).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Senhor da eternidade e do triplo tempo, do olhar que perscruta o infindável, que nos ensina a rasgar o véu das trevas e a estarmos atentos a caminhos que devemos seguir neste terceiro milénio tão conturbado para a vida da Humanidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">José Movilha</span></div>
</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-87616011011021447452014-10-16T18:23:00.002+01:002014-10-16T18:23:57.912+01:00O MOSTEIRO DE S. DINIS DE ODIVELAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/10406898_837378986296083_577826463246919817_n.jpg?oh=eb84e0af42bfeaaad1d1fd0568ab8878&oe=54B5C9C3&__gda__=1424989834_c809fa2e98ed8c6d1ce580462f0b0030" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/10406898_837378986296083_577826463246919817_n.jpg?oh=eb84e0af42bfeaaad1d1fd0568ab8878&oe=54B5C9C3&__gda__=1424989834_c809fa2e98ed8c6d1ce580462f0b0030" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">O MOSTEIRO DE S. DINIS DE ODIVELAS...</span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Vai de séculos a lenda que nos conta que o nosso rei " o Lavrador" tinha por hábito deslocar-se à noite a Odivelas para visitar raparigas de seu agrado. A rainha D. Isabel, conhecedora desta propensão régia, fazia-se acompanhar por suas damas da corte e no Paço do Lumiar, ao tempo campinas inóspitas, acendiam grandes archotes, a fim de alumiar o caminho e intenções menos cristãs do esposo. Dizia-lhe ainda a santa senhora : " Ide vê-las Se</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">nhor"... - ao que de " ide vê-las, por evolução, teria surgido o topónimo " Odivelas". A filologia dá-nos outra explicação: a palavra compõe-se de dois elementos - " Odi" e " Velas". A primeira é de origem árabe e significa " curso de água" . A segunda é de origem latina e manteve a forma e o significado na nossa língua. Os dois elementos reunidos deram Odivelas. O Mosteiro foi mandado construir por D. Dinis e durante o seu reinado. No princípio alojou um conjunto de freiras bernardas, da Ordem de Cister. Mais tarde acolheria filhas da nobreza, senhoras que não casavam por não disporem de bens, quando a família não lhe atribuía um " dote". Neste local morreu a rainha D. Filipa de Lencastre. Após a batalha de Alfarrobeira, aqui se refugiou a filha do malogrado infante D. Pedro. Também a princesa Santa Joana, irmã de D. João II, aqui viveu alguns anos. O local conheceu no tempo do rei D. João V, uma marcante transformação ao seu ideal de recolhimento pio. O rei " Magnânimo " ( e alguns privilegiados fidalgos que não irritassem o rei, ou concorressem com ele em disputas amorosas ) tinham lá as suas amantes. Com casa montada, de significante luxo, nos contíguos à vetusta construção, tinha residência Paula Teresa da Silva, a célebre Madre Paula, mãe de um dos meninos de Palhavã, filho do rei. Eram famosos no adro " os Outeiros", concursos de poemas em que se glozavam os motes dados pelas freiras à inúmera legião de " freiráticos " - nome porque eram conhecidos estes suspiradores fidalgos que se arruinavam na compra de prendas para agradar, muitas vezes, a um imaginado amor para lá da separadora grade central e do vislumbre de uma nesga de alva pele branca nas dobras do cerceador e fechado postigo. Do frequente e alvoraçado concurso de presenças fidalgas e mais nobreza, se amofinou o magnânimo senhor do que representava o desassossego do " serralho"; e, quase no fim do reinado decretou édito a proibir os devaneios platónicos e , os mais ciosos de acontecer, os de alcova.</span></div>
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-1002538142959424372014-10-16T18:19:00.000+01:002014-10-16T18:19:59.291+01:00ENCANTADORA PLANTA DE NOME ALECRIM<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/10433211_836605923040056_1333027392339539922_n.jpg?oh=912f5d794d50f8fa41e94ae05d086725&oe=54F10EEF&__gda__=1421299507_abd7465fc5b0776d26a33a9ffa35aa0e" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/10433211_836605923040056_1333027392339539922_n.jpg?oh=912f5d794d50f8fa41e94ae05d086725&oe=54F10EEF&__gda__=1421299507_abd7465fc5b0776d26a33a9ffa35aa0e" width="320" /></a></div>
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"> </span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">ESSA ENCANTADORA PLANTA DE NOME ALECRIM...</span></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">Já do adagiário popular vem : " Quem pelo alecrim passou e dele não colheu, ou nunca teve amores ou deles se esqueceu ", ou ainda : " Quem pelo alecrim passou e um raminho não apanhou do seu amor não se lembrou." - Claro, que nenhum de nós se esquece dos seus amores e todos já colheram alecrim... - Vindo do árabe al-iklil. O alecrim sempre foi muito usado na medicina e na farmacopeia populares.Das flores retira-se uma água destilada</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">, muito olorosa, que ficou conhecida como " água-da-rainha-da-hungria". Entre os Romanos, os deuses Lares eram coroados com ramos de alecrim. Faz ainda parte de todos os rituais de cura, mágicos ou religiosos. Na simbologia cristã evoca a ideia de fidelidade. Diz-nos Virgílio ( Geórgicas II ) " Mas, na verdade, o campo acidentado mal dá para as abelhas, o rosmaninho ou o pobre alecrim" ; António Ferreira, na écloga Andrógeo : " Amor essas tuas lágrimas não sente,/ que nos olhos de Filis vês armado./ Nem lágrimas a Amor, nem a corrente/ ribeira farta o prado, nem à abelha o alecrim, nem sol e água à semente"; Camilo ( o nosso profícuo escritor ) diz-nos em " Estrelas Propícias " : " Neste sobrado, algum tanto escuro, rescendia um acre cheiro de rosmaninho e alecrim " ; ficando ainda do adagiário popular : " " Alecrim verde cheiroso,/ onde perdeste o cheiro ?/ Na cama de uma donzela,/ debaixo do travesseiro ".<br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-40113850757979067552014-10-16T18:13:00.002+01:002014-10-16T18:13:58.059+01:00O MOSTEIRO DE S. BENTO DE CÁSTRIS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img src="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xaf1/v/t1.0-9/10628233_836112696422712_7353683452816917488_n.jpg?oh=2e6f8edd3fb887dca11c6679877f6346&oe=54EF5B38&__gda__=1425157257_7ee23ee174542a9f6dc194f8784864ab" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">SÃO BENTO DE CÁSTRIS o mais antigo mosteiro feminino da Ordem de Cister em Portugal...</span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">A chuva que caía copiosamente, promete agora algumas breves tréguas. Quem vem de Évora avista a encosta do Alto de São Bento, na extensa pene-planície alentejana; o citado Alto encontra-se a 263 metros de altitude, distando cerca de 2,5 quilómetros da cidade de Évora. Vai longo o tempo em que D. Afonso Henriques remeteu para o Abade de Alcobaça, D. Martinho, a orientação e a fé das devotas</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;"> uma vez que de facto se construíra uma ermida e junto a ela Urraca Ximenes, com ordem do Bispo, fundara umas casas, onde viviam mulheres em retiro, com familiares perto, sem votos nem clausura, sendo conhecidas como as Emparedadas, nome então dado a estas Recolhidas — e, respeitando a fonte histórica citada por Frei Brandão, considera-se que em 1169 podemos falar da fundação de São Bento de Cástris, apenas enquanto recolhimento. Passando em 1274 a ser mosteiro cisterciense. Segundo este Autor, terão as recolhidas sido persuadidas por D. Soeiro e pelo próprio D. Martinho, Abade de Alcobaça, a seguir as Regras de Cister e a fazer uma vida em comum, de comunidade religiosa. Prosseguindo, o terão feito durante noventa e quatro anos, mas sem voto de clausura nem os votos essenciais da religião; tal só seria conseguido pela Superiora das Emparedadas, Domingas Soeira em 1274, transformando o retiro em comunidade religiosa: foram jurados os votos solenes de Pobreza, Castidade, Obediência e Clausura, bem como a Profissão religiosa. Obtiveram deste modo, as mesmas, o hábito de Cister e alterarem o estatuto da comunidade de simples recolhimento para mosteiro. Segundo esta versão, teríamos de facto em São Bento de Cástris o mais antigo mosteiro feminino da Ordem de Cister em Portugal. Na história da crise dinástica de 1383-1385, era abadessa do Mosteiro D.Joana Peres Ferreirim, dama da família da Rainha Leonor Teles, a quem o povo chamava a" Aleivosa". Segundo a crónica de Fernão Lopes, a pobre abadessa, que se escondera na Catedral, durante os tumultos da revolução do Mestre de Avis, foi depois arrastada pela multidão, sendo tristemente morta na Praça do Geraldo. Após seis séculos de existência, a vida monástica no convento terminou em 18 de Abril de 1890, com a morte da última freira, Soror Maria Joana Isabel Baptista. Entrando na posse do Estado, serviu de Escola Agrícola durante alguns anos. Entre a década de 1960 e 2005 albergou a secção masculina da Casa Pia de Évora. Presentemente encontra-se desocupado e devoluto, estando em perigo a sua integridade arquitectónica de Monumento Nacional. Olhando-se as torres sineiras, dá-se conta dessa constante delapidação, verificando-se que os sinos foram furtados e em perigo de vandalização constante todo o restante conjunto patrimonial.</span></div>
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">José Movilha</span></div>
</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-83545853981260952442014-10-16T18:10:00.000+01:002014-10-16T18:10:42.245+01:00AS COLUNAS DE HÉRCULES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img src="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/v/t1.0-9/10406736_835399843160664_2254285939875544059_n.jpg?oh=7ccb2b65986d120fa6e3874efb16d858&oe=54EF28C5&__gda__=1420735769_c73b85fd9a279ff774f0cfcdc6aaafb2" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;">AS COLUNAS DE HÉRCULES EXISTIRAM...</span></div>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">Gades ( Cádis) era, como se sabe, a mais ocidental das feitorias fenícias e as Colunas de Hércules passavam por ser as portas do Mundo. Este monumento subsistiu com as suas ruínas até 1415. Constava de uma estrutura de pilares de pedra sobrepostos, formando como que uma torre levantada na praia e em parte no mar. Cada pilar tinha 5 côvados de circunferência ( cerca de 2,25 ) e 10 de altura ( cerca de 4,50 ). O conjunto, que media de 60 a 10</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;">0 côvados ( cerca de 45 metros ) estava solidamente ligado por barras de ferro chumbadas. Sobre esta torre, em que todavia não havia portas nem câmaras interiores, levantava-se uma estátua de bronze de Melkarth, o Hércules fenício, da altura 16 côvados ( cerca de 7,50 m ), representando o deus sob a figura de um homem barbado, com um cinto e manto que lhe descia até aos joelhos. A estátua era doirada. Com a mão esquerda apanhava as dobras do manto contra o peito e, no braço estendido, a mão segurava uma chave ao mesmo tempo que o indicador apontava para o Estreito. Os Cruzados e os piratas normandos chamavam Karlsar ao Estreito, "as águas do homem ". Atribuía-se uma significação profética à atitude da dextra de Melkarth : a chave que empunhava era o símbolo de que essa era a porta do país, e o dedo apontando para o Estreito queria dizer o caminho por onde vieram os exércitos de Musa. As Colunas de Hércules foram destruídas em 1145 pelo almirante árabe Ali-ibn-Isa-Maimun, que se tinha sublevado em Cádis. Dizia a tradição que a estátua era de ouro puro e por isso os árabes destruíram-na para apropriamento dessa enorme riqueza. Porém, era somente dourada e mais uma vez, como aconteceria mais tarde com as possíveis riquezas das Pirâmides do Egipto ( em que também se destruiu para encontrar uma entrada para tesouros ) . Em ambos os casos, a cupidez humana foi defraudada ; mas, atentou-se ao património histórico do Mundo e à sua infeliz lista de depredações.</span></div>
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">José Movilha</span></div>
</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-61242774630662229652014-10-16T17:25:00.000+01:002014-10-16T17:25:39.903+01:00O ENIGMÁTICO MONUMENTO DE ODIVELAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img height="320" src="https://scontent-b-lhr.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/t31.0-8/s960x960/1399146_834070693293579_4523685320903420649_o.jpg" width="240" /></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><br /></span>
<br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;"> O</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px; text-align: justify;"> ENIGMÁTICO MONUMENTO DE ODIVELAS -</span><br />
<span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">MONUMENTO FUNERÁRIO, MEMORIAL, MARCO DE POSSE TERRITORIAL...</span></div>
</span><span style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">A escassos duzentos metros do antigo convento, orientado no sentido Sudoeste- Nordeste, uma das faces voltadas para Lisboa a outra para o Mosteiro, encontra-se este monumento. A mais antiga referência histórica vem mencionada na " Monarquia Lusitana" de Frei Francisco Brandão, escrita em 1672, ao falar dos funerais de D. Dinis. Ficou, no tempo, apodado de " Cruzeiro" e apresenta</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; line-height: 19.3199996948242px;"> dois andares: a arcaria e a ogiva.</span><span style="line-height: 19.3199996948242px;"> No primeiro andar temos quatro pares de colunelas, em cujos ábacos se apoiam as arquivoltas dos arcos trilobados, circundados por funda canelura. Sabe-se que o material utilizado é pedra de lioz, abundante na região, a qual foi extraída das pedreiras de Trigache, no sítio de Pedrenais, a cerca de 3 Km deste local. Há algumas investigações históricas que apontam para vários sentidos explicativos : erguido para nele descansar o féretro de D. Dinis que vinha a sepultar no Mosteiro das freiras Bernardas? Ou para lugar de paragem quando o féretro de D. João I seguia para a Batalha ? Ainda a hipótese de marco de delimitações e posse territorial ; local de portagem, ou indicador onde começavam as áreas coutadas e se procedia à cobrança de impostos de barreira. Por análises várias há uma certa unanimidade histórica em rejeitar a função de monumento funerário, dado que a forma não é adequada ao descanso de qualquer féretro. Persistindo ainda os estudos, ganha consistência a formulação de que seria um marco de poderes jurídicos dentro do couto de que a abadessa do convento era detentora. Disso se infere da imagem de uma freira ostentando um báculo, gravado na pedra tumular, que pode ser observada na sala do capítulo do Mosteiro de S. Dinis. É a mais antiga inscrição tumular existente neste local e representa a 3ª Abadessa de Odivelas, de nome D. Orraca Paes.</span></div>
</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.3199996948242px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 19.3199996948242px;">José Movilha</span></div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-33638512090662254992014-08-09T15:55:00.000+01:002014-08-09T15:55:18.613+01:00OS FRESCOS DA" CASA VASCO DA GAMA" EM ÉVORA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="_2a2q" style="background-color: white; clear: left; color: #37404e; float: left; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; height: 504px; line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; margin-top: 0px; overflow: hidden; position: relative; text-align: justify; width: 504px;">
<span style="font-size: 14px; line-height: 20px;">OS FRESCOS DA " CASA DE VASCO DA GAMA" EM ÉVORA E OS PARCIALISMOS DE CONDUTA DO REI D. MANUEL I ...</span><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;">Alguns estudos históricos definem o carácter de D. Manuel I assemelhando-o a Luís XIV de França. Se o rei-sol tivesse morrido logo depois da</span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-size: 14px; line-height: 20px;"> paz de Ryswck a semelhança seria ainda mais completa. E se D. Manuel tivesse reinado perto de sessenta anos, como Luís XIV, talvez não tivesse o cognome de " Venturoso". Possivelmente a decadência do nosso domínio oriental aconteceria muito mais rápida. Entre tantas decisões pouco reflectidas, D. Manuel chegou a mandar édito que expulsava o descobridor da Índia, da terra onde nascera e cujo senhorio lhe fora dado pelo monarca em 1499. Contendo o édito a proibição de Vasco da Gama voltar a Sines ou ao seu termo, sob pesada multa de 500 cruzados e de castigos ainda mais marcantes.Ao que parece tudo isto nasceu da contestação de Sines pertencer ao mestrado de Santiago em que estava investido D. Jorge de Lencastre, duque de Coimbra e filho bastardo de D.João II.</span><span style="font-size: 14px; line-height: 20px;">D. Manuel, da mesma forma que Luís XIV, queria cortesãos e não fidalgos de vontade independente. Diante de alguma da sua vontade despótica deviam dobrar-se todos, e os que não se prestavam a esperar nas ante-câmaras do Paço a mendigar os seus serviços, não eram bem vistos pelo despótico monarca. Foi por isso que Duarte Pacheco Pereira, herói do oriente, foi posto de parte, como o foi D. Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque que tanto padeceram com os seus desagrados; foi por isso que Fernão de Magalhães, ostracizado, foi levar o seu génio e glória para Espanha. Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral mergulharam na obscuridade após terem dado tanto esplendor ao reino. No caso de Vasco da Gama e do seu banimento de Sines, obedientemente, mas com amargura, acatou ser expulso da sua terra natal.</span></div>
<br />
<div class="aboveUnitContent" style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<div class="userContentWrapper">
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span class="userContent"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br /></span></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span class="userContent"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br /></span></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<span class="userContent"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;"><br /></span></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="text_exposed_show" style="clear: right; display: inline; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><a href="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/t1.0-9/10516633_802159013151414_1433403315430269344_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><img border="0" height="240" src="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/t1.0-9/10516633_802159013151414_1433403315430269344_n.jpg" width="320" /></a><div style="text-align: justify;">
Escolheu casario na cidade alentejana e na mesma mandou pintar muitos e belos frescos alusivos às suas viagens dos descobrimentos. Os mesmos conservaram-se até aos dias de hoje disseminando-se pelo pequeno claustro e rodeando as paredes com muitas pinturas murais num friso renascentista com cerca de metro e meio de altura que forma um rodapé rematado por um parapeito, também pintado, fingindo pedra aparelhada; sobre este, encontram-se as pinturas que mais marcam o visitante, com cenas fantasiadas e míticas do tempo da abertura renascentista. A esse conjunto de edifícios, ao tempo, deu-se o nome de Rua das Casas Pintadas, actualmente Rua de Vasco da Gama. O Almirante viveu em Évora de 1507 a 1519. Em 27 de Fevereiro de 1524 parte pela terceira vez para o Oriente e é nomeado Vice-rei à frente de uma portentosa armada com três mil homens, com o objectivo expresso de solidificar a presença portuguesa na Índia através da moralização de uma administração que dava eco de ser cada vez mais corrupta e sobre as ordens de D. Duarte de Menezes - fidalgo que se insinuava a D. Manuel e que este apreciava de conduta - contudo, o novo governo efectivo de Vasco da Gama duraria apenas três meses, pelo que não chegou a tomar medidas de alcance mais significativo; viria a falecer em Cochim, na véspera de Natal de 1524, tendo aí sido primitivamente enterrado; mais tarde foi trasladado para a metrópole e sepultado na capela que instituíra na Vidigueira pouco antes de partir para Oriente. Os seus restos mortais seriam por fim depositados na Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Belém, em Lisboa, em 1880, onde repousam até hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
José Movilha</div>
</span><span class="text_exposed_show" style="clear: right; display: inline; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-29884724420727373962014-08-09T15:44:00.002+01:002014-08-09T15:44:56.951+01:00AVES MENSAGEIRAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;">
<img alt="Foto: AVES MENSAGEIRAS...
Consideravam-se as aves como traços de união entre o céu e a terra, por isso muitos autores tinham-nas como mensageiras dos deuses. Diz-nos Plutarco : " ...graças à sua rapidez, a sua inteligência, a certeza das manobras que efectuam e por meio das quais se mostram atentas a tudo quanto fere a sensibilidade, elas colocam-se, como verdadeiros instrumentos, ao serviço dos deuses. Estes imprimem-lhes vários movimentos e tiram delas gorjeios e gritos. Eurípedes chamava às aves " os mensageiros dos deuses ". Esta ligação com a divindade transformou-as em mensageiras da sabedoria divina; era vulgar na Antiguidade a adivinhação por meio do exame do voo das aves. Os gregos examinavam o voo e dependia da direcção tomada pela ave o bom ou mau augúrio: "sinistro" era o presságio se a ave se dirigia para o lado esquerdo do adivinho. Na hagiografia medieval verificamos a utilização das aves como meio de transporte dos santos para o céu. Noé serve-se da pomba e do corvo como mensageiros de boa nova. E porque podem voar, as aves precederam o homem na criação do mundo planando sobre as águas primordiais. E o homem por não ter meios próprios que lhe permitam elevar-se nos ares, tentou-se a fabricar asas para se poder aproximar da entidade divina. Ícaro empreendeu esse desejo e segundo o Corão, o anjo Gabriel, durante vinte e três anos transformou-se em ave para transmitir mensagens a Mahomé. O canto dos pássaros teve ainda grande importância nas visões ( entre elas de S. Amaro ), ao lado do cantar dos anjos e da voz do Senhor. Despertando interesses dos poetas e obras como a " Linguagem das Aves" de Fariod-din-Altar, um clássico da literatura persa do século XII. No Rig-Veda compara-se o mais rápido dos pássaros com a inteligência. Nos Upanishad a alma humana individual é representada por uma ave que poisando sobre uma árvore, lhe como os frutos, enquanto o espírito universal é aquela outra que não os come. Sendo isto o conhecimento puro. No Islão as aves representam os anjos nas suas aparições sobre a terra, e é por elas que a divindade se manifesta. Nos mais antigos textos védicos as aves são aliadas dos deuses e transmitem a amizade que estes dedicam aos humanos. Por fim é um pássaro que vai buscar o " soma", a ambrósia, a um lugar inacessível ao homem que busca ainda, no seu imaginário quotidiano, entender a linguagem e a mensagem das aves.
José Movilha" src="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xfa1/t1.0-9/10592825_803109466389702_1068502440272986428_n.jpg" /></div>
<br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">AVES MENSAGEIRAS...</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Consideravam-se as aves como traços de união entre o céu e a terra, por isso muitos autores tinham-nas como mensageiras dos deuses. Diz-nos Plutarco : " ...graças à sua rapidez, a sua inteligência, a certeza das manobras</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> que efectuam e por meio das quais se mostram atentas a tudo quanto fere a sensibilidade, elas colocam-se, como verdadeiros instrumentos, ao serviço dos deuses. Estes imprimem-lhes vários movimentos e tiram delas gorjeios e gritos. Eurípedes chamava às aves " os mensageiros dos deuses ". Esta ligação com a divindade transformou-as em mensageiras da sabedoria divina; era vulgar na Antiguidade a adivinhação por meio do exame do voo das aves. Os gregos examinavam o voo e dependia da direcção tomada pela ave o bom ou mau augúrio: "sinistro" era o presságio se a ave se dirigia para o lado esquerdo do adivinho. Na hagiografia medieval verificamos a utilização das aves como meio de transporte dos santos para o céu. Noé serve-se da pomba e do corvo como mensageiros de boa nova. E porque podem voar, as aves precederam o homem na criação do mundo planando sobre as águas primordiais. E o homem por não ter meios próprios que lhe permitam elevar-se nos ares, tentou-se a fabricar asas para se poder aproximar da entidade divina. Ícaro empreendeu esse desejo e segundo o Corão, o anjo Gabriel, durante vinte e três anos transformou-se em ave para transmitir mensagens a Mahomé. O canto dos pássaros teve ainda grande importância nas visões ( entre elas de S. Amaro ), ao lado do cantar dos anjos e da voz do Senhor. Despertando interesses dos poetas e obras como a " Linguagem das Aves" de Fariod-din-Altar, um clássico da literatura persa do século XII. No Rig-Veda compara-se o mais rápido dos pássaros com a inteligência. Nos Upanishad a alma humana individual é representada por uma ave que poisando sobre uma árvore, lhe como os frutos, enquanto o espírito universal é aquela outra que não os come. Sendo isto o conhecimento puro. No Islão as aves representam os anjos nas suas aparições sobre a terra, e é por elas que a divindade se manifesta. Nos mais antigos textos védicos as aves são aliadas dos deuses e transmitem a amizade que estes dedicam aos humanos. Por fim é um pássaro que vai buscar o " soma", a ambrósia, a um lugar inacessível ao homem que busca ainda, no seu imaginário quotidiano, entender a linguagem e a mensagem das aves.</span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
José Movilha</div>
</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-50293837992903417322014-07-23T11:40:00.000+01:002014-07-23T11:40:04.420+01:00CARTAS DE AMOR DO SÉCULO XVIII<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/t1.0-9/p417x417/994470_794203613946954_5118562318578863386_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto: CARTAS DE AMOR DO SÉCULO XVIII...
O que diziam as cartas de amor do século XVIII... Já que as portuguesas apaixonadas tiveram sempre fama de escrever bem. Sessenta anos antes de Noel Bouton, conde de Chamilly, ter espalhado pelo mundo as cartas da freira clarissa de Beja, Soror Mariana. Dizia Tomé da Veiga que das castelhanas de Valhadolid
«Têm bom pico, mas falta-lhes a pena, por que não escrevem tão bem como as portuguesas».
A bela freira bernarda D. Feliciana de Milão, encarregara-se de inventar essa «língua freira ou freirática», que encheu as cartas de amor dos séculos de seiscentos e de setecentos, que Filinto Elísio descreveu como «certa linguagem delambida, ininteligível por muito refinada e confeitada de frases de conventual invenção». A carta de amor do século XVIII nasceu gémea do folheto amoroso de cordel. Ambos, folheto e carta, tiveram muito do seu culto nos mosteiros. Foi a freira que inventou os vários géneros da carta de amor seiscentista e setecentista, e que criou para cada um deles uma expressão e uma intenção próprias. Havia as cartas chamadas «de ausência», que principiavam sempre por «meus olhos», «meu bem», «meu coração», «minha lembrança», «meu pensamento», cingidas sobre a saudade, e de que as Ordenações galantes das freiras de Sant'Ana diziam: «para as cartas de ausência terá a freira dois tinteiros, um para escrever, e outro de água para fingir as lágrimas»; havia as «cartas de recado», curtas, simples, começadas cortesmente por «meu senhor» e acabadas sempre: «lembro a vossa mercê que lhe não lembro o que me não esquece»; as «cartas contemplativas», discorrendo em tese sobre o amor, desenvolvendo problemas de sentimento, longas dissertações inúteis em que se andavam léguas sobre uma folha de rosa; as «cartas de equívocos», graciosas, picantes; as «cartas de despique»; as «de arrufos»; as «de ciúmes», que a mulher devia escrever sempre antes que o homem lhas escrevesse; as «de apartamento», muito tristes.Nos últimos anos da velhice de D. João V, as cartas de amor estavam em plena moda; mas já tão pueris, tão ridículas, tão cheias de anexins, tão cheias de frases francesas, que Marco António de Azevedo Coutinho, morto de riso, não resiste à tentação de mandar para Viena de Áustria, ao futuro marquês de Pombal, as cartas que o marquês de Valença escrevera a uma mulher-dama de Lisboa. Dizendo ainda :« Nos conventos de clarissas passa-se a vida a escrever cartas.O frade não é obrigado a dar resposta aos escritos da sua freira senão de seis em seis meses...». Mais tarde as cartas escritas nos mosteiros passam pelo aspecto dissuasor das abadessas.
Aflora, ainda, da memória destes tempos, a lembrança do absolutismo monarca de D. João V e as suas sortidas de alcovas conventuais no convento da Rosa, com a cigana reclusa Margarida do Monte, ou no vetusto convento de Odivelas com a bela morena Soror Paula Teresa da Silva. E as mudanças no tempo de D. José I , em que as mães chegavam a impedir que as filhas aprendessem a ler e a escrever, só para não se corresponderem por carta com os namorados. Com a lei de 19 de Junho de 1775, a carta de amor, que já era um delito galante, passou a ser, com exagero de lei, um crime punido com galés e com degredo para Angola. Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, dificilmente seria ministro de D. João V.
José Movilha" border="0" height="320" src="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/t1.0-9/p417x417/994470_794203613946954_5118562318578863386_n.jpg" width="259" /></a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">CARTAS DE AMOR DO SÉCULO XVIII...</span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">O que diziam as cartas de amor do século XVIII... Já que as portuguesas apaixonadas tiveram sempre fama de escrever bem. Sessenta anos antes de Noel Bouton, conde de Chamilly, ter espalhado pelo mundo as c</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">artas da freira clarissa de Beja, Soror Mariana. Dizia Tomé da Veiga que das castelhanas de Valhadolid</span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
«Têm bom pico, mas falta-lhes a pena, por que não escrevem tão bem como as portuguesas».</div>
<div style="text-align: justify;">
A bela freira bernarda D. Feliciana de Milão, encarregara-se de inventar essa «língua freira ou freirática», que encheu as cartas de amor dos séculos de seiscentos e de setecentos, que Filinto Elísio descreveu como «certa linguagem delambida, ininteligível por muito refinada e confeitada de frases de conventual invenção». A carta de amor do século XVIII nasceu gémea do folheto amoroso de cordel. Ambos, folheto e carta, tiveram muito do seu culto nos mosteiros. Foi a freira que inventou os vários géneros da carta de amor seiscentista e setecentista, e que criou para cada um deles uma expressão e uma intenção próprias. Havia as cartas chamadas «de ausência», que principiavam sempre por «meus olhos», «meu bem», «meu coração», «minha lembrança», «meu pensamento», cingidas sobre a saudade, e de que as Ordenações galantes das freiras de Sant'Ana diziam: «para as cartas de ausência terá a freira dois tinteiros, um para escrever, e outro de água para fingir as lágrimas»; havia as «cartas de recado», curtas, simples, começadas cortesmente por «meu senhor» e acabadas sempre: «lembro a vossa mercê que lhe não lembro o que me não esquece»; as «cartas contemplativas», discorrendo em tese sobre o amor, desenvolvendo problemas de sentimento, longas dissertações inúteis em que se andavam léguas sobre uma folha de rosa; as «cartas de equívocos», graciosas, picantes; as «cartas de despique»; as «de arrufos»; as «de ciúmes», que a mulher devia escrever sempre antes que o homem lhas escrevesse; as «de apartamento», muito tristes.Nos últimos anos da velhice de D. João V, as cartas de amor estavam em plena moda; mas já tão pueris, tão ridículas, tão cheias de anexins, tão cheias de frases francesas, que Marco António de Azevedo Coutinho, morto de riso, não resiste à tentação de mandar para Viena de Áustria, ao futuro marquês de Pombal, as cartas que o marquês de Valença escrevera a uma mulher-dama de Lisboa. Dizendo ainda :« Nos conventos de clarissas passa-se a vida a escrever cartas.O frade não é obrigado a dar resposta aos escritos da sua freira senão de seis em seis meses...». Mais tarde as cartas escritas nos mosteiros passam pelo aspecto dissuasor das abadessas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Aflora, ainda, da memória destes tempos, a lembrança do absolutismo monarca de D. João V e as suas sortidas de alcovas conventuais no convento da Rosa, com a cigana reclusa Margarida do Monte, ou no vetusto convento de Odivelas com a bela morena Soror Paula Teresa da Silva. E as mudanças no tempo de D. José I , em que as mães chegavam a impedir que as filhas aprendessem a ler e a escrever, só para não se corresponderem por carta com os namorados. Com a lei de 19 de Junho de 1775, a carta de amor, que já era um delito galante, passou a ser, com exagero de lei, um crime punido com galés e com degredo para Angola. Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, dificilmente seria ministro de D. João V.</div>
<div style="text-align: justify;">
José Movilha</div>
</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-87588820901448084212014-07-23T11:35:00.000+01:002014-07-23T11:35:36.215+01:00NOS CAMINHOS DA BELA CINTIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10527620_793257864041529_2440137550331869080_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="230" src="https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10527620_793257864041529_2440137550331869080_n.jpg" width="320" /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10409194_793256774041638_2603281853254870361_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10409194_793256774041638_2603281853254870361_n.jpg" width="193" /></a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span><br />
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 20px;">Retrato do Rei D. Afonso VI </span></span><br />
<span style="color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, lucida grande, tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 14px; line-height: 20px;">E do Paço de Sintra - Palácio Real</span></span><br />
<br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">NOS CAMINHOS DA BELA CINTIA - DO LAWRENCE'S AO EXÍLIO E APRISIONAMENTO DO JOVEM REI D. AFONSO VI...</span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Calcorreia-se Sintra numa embriaguês de sumptuosos verdes que perdem a alma. Nos muros da Regaleira há refrigérios e acenos do patamar d</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">os deuses, o Lawrence's, mais abaixo, mostra-se de recordações imemoriais. Os Maias tiveram ali pela pena de Eça, paginas escritas durante pernoitas de calmo e sereno perfume trazido pela tranquilidade da serra em murmurosos sussurros de inspiração. Na sua acção conquistadora se apegava Carlos da Maia a desassossegos por Maria Eduarda, a mulher que o enfeitiçava. Aquela janela nova teria sido construída no lugar de outra que inspirou Eça; e, que protagonizava a do quarto de Eduarda. Dos onze quartos de hoje, tudo refeito como nas surtidas de apuro arqueológico onde se misturam as camadas das civilizações; éditos de pedra sobre pedra, memórias de tantos nomes porque foi o lugar: Hospedaria Inglesa em 1850 e Estalagem dos Cavaleiros em 1949. Depois a serviços menos nobres, teve vários donos até 1961, finando-se de ruínas que conduziriam a leilão. Tal aconteceu, quando uma família holandesa a idílicos da frondosa serra, o compra e veste de cales novas em dez anos de recuperação com intenções de toque romântico e bucólico para recriar o ambiente histórico, em parte quase conseguido.<br />Chegados ao vetusto Paço Joanino as memórias evocativas continuam, ali foram recebidas auspiciosas notícias após regresso de missão secreta para conhecimento de Ceuta, do seu porto e ancoradouros; ditas de tal por Afonso Furtado e o Prior do Hospital. A decisão tomada por D.João I, de partir à conquista daquela praça de África, abrindo as portas aos descobrimentos portugueses naquele ano de 1415.<br />A sala onde em 1501 D. Manuel I teve notícias do achamento do Brasil, encorajando-se para perpetuar nos Jerónimos e começar a edificação no ano seguinte. Aqui foram lidos a D. Sebastião, com voz embargada de emoção patriótica, pelo nosso poeta maior Luís de Camões, a gesta maior no nosso épico "Os Lusíadas ".<br />Da demora dos olhares os vinte e sete cisnes acantonados em parcelas octogonais compõem aquele tecto, debicando posições antagónicas entre si, com a benigna arte das aves tão cantadas que procuram num natural fundo bucólico uma vivência de grasnados mudos; na contemplação duma envolvência natural dum campo quase perfeito de imitação da natureza.<br />O olhar perde-se na envolvência profusa de azulejos azuis, verdes, brancos, a criarem a ilusão de nascente para poente da magnificência desta sala parecer ainda maior. Um perfume árabe faz pensar nas manjólicas Otomanas a elevações de graças ao profeta de Medina. A contrastes sempre novos, a vetustez das tintas perpetuarem um imponente retrato de um cavaleiro da Ordem de Calatrava. Mais à frente rosas frescas lembram as outrora transportadas em cestas cor de ocre; colhidas no jardim da Lindaraya e levadas por camareiras apiedadas até ao quarto do jovem rei enclausurado D. Afonso VI. Nas mãos secas e velhas de um jovem rei, teriam definhado aquelas pétalas virgens, perdendo a aprimorada fragrância, como ele a tinha perdido aos três anos por uma insanidade infantil que o acompanharia sempre. Infausta vida que lhe roubaria o gosto das coisas simples e o votaria a desterros e clausuras durante tantos anos, no horizonte dos mares da Ilha Terceira. Depois ali no Paço, de tantas glórias, por entre passos repetidos dados entre um leito não real e uma janela de feros ferros; ordenança ao pior dos prisioneiros que na ânsia febril do seu reduzido espaço de caminhante, cavou para os séculos marcas em desgastes e sulcos imemoriais.<br />Ao enclausurado, a pios recatos da alma, lhe chegou a morte quando na capela do Paço ouvia missa. De apoplética forma morreu este rei cognominado de Vitorioso, devido ao terçar de armas do Conde de Vila Flor e do Conde Schomberg. Estes impedindo a bandeira castelhana de reinar em Portugal; ironia que marca na história tão forte cognome real a quem teve uma vida semeada de derrotas, ao ponto do seu breve existir dar origem a uma tragédia teatral pela pena de Oliveira Martins. Talvez na eternidade uma alma errante procure ainda a lembrança de alguns poucos carinhos de sua mãe D. Luísa de Gusmão, também ela rainha de cama eterna perdida desde o Corpus Cristi sua escolha de repouso eterno a diásporas de trasladações perdidas. Ao jovem príncipe, na eternidade das noites de luar da bela Cintia, no silêncio abobadado do Paço , as flores dos jardins de Lindaraya ainda lhe fazem companhia.<br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-47463615141250587162014-07-23T11:25:00.000+01:002014-07-23T11:25:30.496+01:00FÉRIAS, NATUREZA E PRANAYANA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="aboveUnitContent" style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<div class="userContentWrapper">
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/t1.0-9/p200x200/10501740_791837190850263_5538539616300342568_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto: FÉRIAS, NATUREZA E PRANAYANA...
O terceiro ponto do raja-yoga , o pranayana. Não consiste só numa técnica de respiração e uma técnica física estudada no hatha-yoga. A pranificação do nosso corpo através do aparelho respiratório é recebida também pelo chacra coronário e alarga-se a todos os centros de força do nosso corpo não ficando só pela boca e narinas. A técnica respiratória que faz do ar um alento é também uma energia vital que penetra pelos nossos olhos. Todos somos sensíveis às cores, paisagens, auroras ou noites de luar que criam estados de bom ânimo. Todos nós podemos ir ao encontro da pranificação, com uma tomada de consciência que deve ter como base a natureza. Observar a vegetação pranifica os nossos olhos, ao mesmo tempo que a admiração de uma paisagem, a contemplação de um pôr do sol, o olhar a lua, as estrelas e o firmamento. Quando estivermos numa praia devemos olhar as ondas do mar, tentando perceber as formas corpóreas que elas criam e devemos fazer o mesmo com as nuvens. O prana também vem até nós pelo tato e pelos poros da nossa pele e vasos capilares. A água do mar, assim como a terra, a areia da praia e o barro descarregam as nossas energias negativas e com o contacto desses elementos podemos renovar as mesmas. Caminhar descalços sobre a areia da praia, a terra dos lugares montanhosos, a erva, harmoniza-nos com o todo do macrocosmos. Façamos como a sabedoria milenar nos "Templos do Sonho " , onde os iniciados se deitavam em forma circular contemplando, através da cúpula aberta as estrelas e recebendo as suas vibrações. Os eflúvios deste banho são a harmonia que cada uma das estrelas nos dá do seu mundo, um sol, um sistema planetário. Um pequeno raio de sabedoria, de poder benéfico e de saúde que nos harmoniza como seres viventes .
José Movilha" border="0" src="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/t1.0-9/p200x200/10501740_791837190850263_5538539616300342568_n.jpg" /></a><span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent">FÉRIAS, NATUREZA E PRANAYANA...<br />O terceiro ponto do raja-yoga , o pranayana. Não consiste só numa técnica de respiração e uma técnica física estudada no hatha-yoga. A pranificação do nosso corpo através do aparelho respiratório é recebida<span class="text_exposed_show" style="display: inline;"> também pelo chacra coronário e alarga-se a todos os centros de força do nosso corpo não ficando só pela boca e narinas. A técnica respiratória que faz do ar um alento é também uma energia vital que penetra pelos nossos olhos. Todos somos sensíveis às cores, paisagens, auroras ou noites de luar que criam estados de bom ânimo. Todos nós podemos ir ao encontro da pranificação, com uma tomada de consciência que deve ter como base a natureza. Observar a vegetação pranifica os nossos olhos, ao mesmo tempo que a admiração de uma paisagem, a contemplação de um pôr do sol, o olhar a lua, as estrelas e o firmamento. Quando estivermos numa praia devemos olhar as ondas do mar, tentando perceber as formas corpóreas que elas criam e devemos fazer o mesmo com as nuvens. O prana também vem até nós pelo tato e pelos poros da nossa pele e vasos capilares. A água do mar, assim como a terra, a areia da praia e o barro descarregam as nossas energias negativas e com o contacto desses elementos podemos renovar as mesmas. Caminhar descalços sobre a areia da praia, a terra dos lugares montanhosos, a erva, harmoniza-nos com o todo do macrocosmos. Façamos como a sabedoria milenar nos "Templos do Sonho " , onde os iniciados se deitavam em forma circular contemplando, através da cúpula aberta as estrelas e recebendo as suas vibrações. Os eflúvios deste banho são a harmonia que cada uma das estrelas nos dá do seu mundo, um sol, um sistema planetário. Um pequeno raio de sabedoria, de poder benéfico e de saúde que nos harmoniza como seres viventes .<br />José Movilha</span></span></div>
</div>
</div>
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=791837190850263&set=a.101033496597306.2351.100000719675643&type=1&relevant_count=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpa1%2Ft1.0-9%2F10501740_791837190850263_5538539616300342568_n.jpg&size=954%2C375&source=9&player_origin=timeline" class="photo photoWidth1 _4dsy" data-ft="{"tn":"E"}" data-gt="{"fbid":"791837190850263"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=791837190850263&set=a.101033496597306.2351.100000719675643&type=1&relevant_count=1" rel="theater" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px; margin: 0px -9px; text-decoration: none;"></a><br />
<div class="letterboxedImage photoWrap" style="background: rgb(242, 242, 242); height: 198px; position: relative; width: 504px;">
</div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-35824152919117704602014-07-14T15:07:00.000+01:002014-07-14T15:07:57.070+01:00A BELA PRINCESA NITÓCRIS QUE FOI FARAÓ DO EGIPTO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="aboveUnitContent" style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<div class="userContentWrapper">
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
A BELA PRINCESA NITÓCRIS QUE FOI FARAÓ DO EGIPTO...</div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-a-cdg.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/10399445_790267544340561_6505169860776419068_n.jpg?oh=2aece2c4c2e0ccb98d0af2fbf354619a&oe=543473E4" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto: A BELA PRINCESA NITÓCRIS QUE FOI FARAÓ DO EGIPTO...
Tendo morrido centenário, o rei Pépi II teve como sucessor Merenré, cujo reinado foi muito breve, cerca de um ano, devido à sua morte. Nitócris, sua irmã e esposa subiu ao trono. Investigações, ainda hoje, não totalmente fundamentadas dão-nos indicações de que Merenré teria sido assassinado e que Nitócris juntou os seus assassinos numa sumptuosa sala subterrânea onde lhes proporcionou um fausto banquete, sendo que durante o mesmo as portas foram fechadas e a sala inundada de água o que ocasionou a morte dos conspiradores e foi a vingança da princesa. Nitócris subiu ao trono cerca de 2184. a C. , de acordo com os arquivos da época ramessida, reinou dois anos, um mês e um dia; certos investigadores inclinam-se a favor de um período mais longo, de seis a doze anos. Nitócris, a primeira mulher oficialmente consagrada faraó reinante, posto que o seu nome figura numa das listas reais compostas pelos próprios egípcios e conhecida sob a designação de “Cânone de Turim “. Provavelmente outras listas foram destruídas e constatamos que muito antes de Nitócris, houve mulheres que exerceram poder. Contudo, no actual estado de documentação, ela é a primeira mulher a possuir formalmente o título de Rainha do Alto e Baixo Egipto. De acordo com o grego Eratóstenes, o nome Nitócris significa a vitoriosa, e não andava longe da verdade, porque Nitócris, em egípcio, Neit-iqeret, pode traduzir-se por Neit (o modelo egípcio da Atena grega). Mais uma vez a deusa Neit é a protectora de uma mulher de primeiro plano. De acordo, ainda, com autores da antiguidade. Um deles, conservado num texto de Eusébio, fala nestes termos da faraó Nitócris: Uma mulher, Nitócris, reinou, tinha mais coragem do que os homens da sua época e era a mais bela de todas as mulheres. De acordo com uma tradição tardia, teria sido sepultada com o corpo repousando dobre um sarcófago em basalto azul junto a uma pirâmide. Esta pirâmide poderia ser a de Miquerinos, no planalto de Gizé, mas não foi encontrado aí nenhum vestígio de Nitócris. Em contrapartida, certos arqueólogos crêem que o monumento foi restaurado na época da mulher faraó; a atenção que prestou a este grandioso monumento explica talvez a lenda. O glorioso tempo das pirâmides termina com o reinado de Nitócris, seguindo-se um período confuso sobre o qual estamos muito mal informados. Tempos a que os egiptólogos designaram por o “primeiro período intermédio “. É o fim do Antigo Império e a transição para o Médio: cerca de 190 anos, durante os quais o Egipto enfraquece e nos deixa um legado pouco claro dos vários acontecimentos.
José Movilha" border="0" src="https://scontent-a-cdg.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/v/t1.0-9/10399445_790267544340561_6505169860776419068_n.jpg?oh=2aece2c4c2e0ccb98d0af2fbf354619a&oe=543473E4" /></a></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
Tendo morrido centenário, o rei Pépi II teve como sucessor Merenré, cujo reinado foi muito breve, cerca de um ano, devido à sua morte. Nitócris, sua irmã e esposa subiu ao trono. Investiga<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">ções, ainda hoje, não totalmente fundamentadas dão-nos indicações de que Merenré teria sido assassinado e que Nitócris juntou os seus assassinos numa sumptuosa sala subterrânea onde lhes proporcionou um fausto banquete, sendo que durante o mesmo as portas foram fechadas e a sala inundada de água o que ocasionou a morte dos conspiradores e foi a vingança da princesa. Nitócris subiu ao trono cerca de 2184. a C. , de acordo com os arquivos da época ramessida, reinou dois anos, um mês e um dia; certos investigadores inclinam-se a favor de um período mais longo, de seis a doze anos. Nitócris, a primeira mulher oficialmente consagrada faraó reinante, posto que o seu nome figura numa das listas reais compostas pelos próprios egípcios e conhecida sob a designação de “Cânone de Turim “. Provavelmente outras listas foram destruídas e constatamos que muito antes de Nitócris, houve mulheres que exerceram poder. Contudo, no actual estado de documentação, ela é a primeira mulher a possuir formalmente o título de Rainha do Alto e Baixo Egipto. De acordo com o grego Eratóstenes, o nome Nitócris significa a vitoriosa, e não andava longe da verdade, porque Nitócris, em egípcio, Neit-iqeret, pode traduzir-se por Neit (o modelo egípcio da Atena grega). Mais uma vez a deusa Neit é a protectora de uma mulher de primeiro plano. De acordo, ainda, com autores da antiguidade. Um deles, conservado num texto de Eusébio, fala nestes termos da faraó Nitócris: Uma mulher, Nitócris, reinou, tinha mais coragem do que os homens da sua época e era a mais bela de todas as mulheres. De acordo com uma tradição tardia, teria sido sepultada com o corpo repousando dobre um sarcófago em basalto azul junto a uma pirâmide. Esta pirâmide poderia ser a de Miquerinos, no planalto de Gizé, mas não foi encontrado aí nenhum vestígio de Nitócris. Em contrapartida, certos arqueólogos crêem que o monumento foi restaurado na época da mulher faraó; a atenção que prestou a este grandioso monumento explica talvez a lenda. O glorioso tempo das pirâmides termina com o reinado de Nitócris, seguindo-se um período confuso sobre o qual estamos muito mal informados. Tempos a que os egiptólogos designaram por o “primeiro período intermédio “. É o fim do Antigo Império e a transição para o Médio: cerca de 190 anos, durante os quais o Egipto enfraquece e nos deixa um legado pouco claro dos vários acontecimentos.</span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><span class="text_exposed_show" style="display: inline;">José Movilha</span></span></div>
</div>
</div>
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=790267544340561&set=a.101033496597306.2351.100000719675643&type=1&relevant_count=1&src=https%3A%2F%2Fscontent-a-cdg.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xpf1%2Fv%2Ft1.0-9%2F10399445_790267544340561_6505169860776419068_n.jpg%3Foh%3D2aece2c4c2e0ccb98d0af2fbf354619a%26oe%3D543473E4&size=248%2C455&source=9&player_origin=timeline" class="photo photoWidth1 _4dsy" data-ft="{"tn":"E"}" data-gt="{"fbid":"790267544340561"}" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=790267544340561&set=a.101033496597306.2351.100000719675643&type=1&relevant_count=1" rel="theater" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px; margin: 0px -9px; text-decoration: none;"></a><br />
<div class="letterboxedImage photoWrap" style="background: rgb(242, 242, 242); height: 455px; position: relative; width: 504px;">
</div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-86848686245281524382014-07-05T16:32:00.000+01:002014-07-05T16:32:44.122+01:00D. ISABEL DE ARAGÃO, RAINHA DE PORTUGAL E SANTA DA IGREJA CATÓLICA - II<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="aboveUnitContent" style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px; margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<div class="userContentWrapper">
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10414515_784987428201906_558764302952390551_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10414515_784987428201906_558764302952390551_n.jpg" /></a> <a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/t1.0-9/10351149_784987901535192_8727536918126565773_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="204" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/t1.0-9/10351149_784987901535192_8727536918126565773_n.jpg" style="font-size: 12px; line-height: 15.359999656677246px;" width="320" /></a></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"> Túmulo da Rainha Santa Isabel, na Igreja do Mosteiro de Santa Clara-a- Nova em Coimbra</span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
Capela da Rainha Santa Isabel, situada</div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
no Castelo de Estremoz, antigos aposentos</div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
onde viveu e morreu .</div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
D. ISABEL DE ARAGÃO, RAINHA DE PORTUGAL E SANTA DA IGREJA CATÓLICA - II</div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent">A LEMBRANÇA DESSE 4 DE JULHO DE 1336, DATA DA SUA MORTE EM ESTREMOZ...<br /><br />«O povo de Estremoz reconhecido aos muitos benefícios recebidos da Muito Venerável, e Muito San<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">ta Isabel, Digníssima, Augusta e Muito Excelente Rainha de Portugal, Piedosíssima Defensora desta vila, e sua Zelosíssima Patrona, pelo decoro e esplendor da Religião, pela Conservação e Glória de Rainha Fidelíssima, e do Nosso Augusto Príncipe, e pelo socorro e defesa da mesma vila e seus habitantes, dedicaram à mesma Santa este público «Monumento» da sua gratidão no ano de 1808».<br />(inscrição colocada no local da venerada capela da Rainha Santa)<br /><br />A Rainha D. Isabel, padroeira de Estremoz, foi bem a voz do progresso e a voz da paz nos seus intuitos humanitários e de amor ao próximo. D. Dinis teve também nesta excelsa esposa a sua melhor auxiliar na gerência e governo do reino. Pois para além dos óbolos que alargadamente ela distribuía pelos necessitados, ainda o fulgor da sua acção administrativa se faziam sentir para o bem público, deixando D. Dinis livre de muitas preocupações. A Rainha D. Isabel foi a grande obreira para o início de uma grande obra assistencial em Portugal. Deveu-se-lhe a fundação de muitos estabelecimentos colectivos como hospícios, hospitais, conventos, podendo-se dizer com propriedade que antes da Rainha D. Leonor, fundadora das Misericórdias, já D. Isabel tinha instaurado progressivamente estas obras assistenciais que também passavam por Albergarias, que no caso de Estremoz passou a ser o hospital de Nossa Senhora dos Mártires. Portugal não era imune ao flagelo da lepra, terrível mal a que nem os de maior condição escapavam, caso do nosso rei D. Afonso II.<br />D. Isabel instituiu as gafarias, hospitais para leprosos, que no caso de Estremoz, a mando da piedosa senhora, foi um construído na colina de S. Lázaro. A Rainha Santa chegou a contrair empréstimos para manter a sua obra assistencial e assim poder manter hospitais, albergues, gafarias, casas de regeneração, orfanatos, asilos para inválidos, velhos e crianças. Nas instalações hospitalares para cuidar dos enfermos a Rainha Isabel ministrava enfermagem e ensinava esses cuidados, não esquecia, também, alguns pobres a quem a vergonha de condição tolhia e às chamadas mulheres perdidas que tinham recolhimento para a sua regeneração moral. Ás crianças, doentes, pobres, enjeitados, todos mereceram da Rainha atenção permanente. Uma outra condição muito apreciável e valiosa de acção cívica levou várias vezes a cabo a Rainha, uma intervenção como vigilante e diplomata da paz, estabelecendo várias vezes a harmonia entre desavindos.<br />Após a sua chegada a Portugal, D. Isabel interveio para sanar as discórdias entre D. Dinis, seu marido, e D. Afonso, seu cunhado. Depois teve de intervir nas rivalidades entre D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis, e D. Afonso filho legitimo, o futuro rei D. Afonso IV. Teve D. Dinis severa atitude à maneira como D. Isabel defendeu D. Afonso, determinando disto o exílio da rainha em Alenquer entre 1314 e 1323. A rainha nunca teve um queixume desta atitude e nas visitas que recebia nunca encorajou qualquer projecto de afronta ao seu esposo e rei .<br />Chegada há pouco de uma peregrinação a S. Tiago de Compostela, D. Isabel com 66 anos e viúva há 11 é informada de que seu filho e rei Afonso IV preparava em Estremoz guerra contra o seu genro Afonso XI. Isto aflige a piedosa senhora que embora debilitada empreende dura jornada de sete dias no intuito de demover o seu filho rei de mais uma guerra fratricida.<br />Chega a Estremoz em 30 de Junho de 1336, era um domingo, depois de jornada incómoda que lhe causou, por mau acondicionamento no transporte na liteira, atrito permanente entre o osso do antebraço contra o apoio da cadeirinha produzindo-se uma contusão da massa carnuda do antebraço e uma vesícula que abriu ferida infectante. Logo na chegada ao Paço de Estremoz, muito debilitada e já num estado algo febril, foi observada pelos físicos reais Mestre Pedro, Cónego de Lisboa e Chanceler - Mor do Reino; Mestre Tomé e Fr. Brandão e ainda Mestre Araba, que acompanhava o rei D. Afonso IV. Nunca mais a Rainha saiu do seu leito de morte nestes 5 dias em que a lesão foi tratada como convencional aos olhos dos físicos que nunca poderiam debelar a invasão progressiva dos agentes sépticos. Morreu a santa senhora em 4 de Julho de 1336 com 66 anos, conforme os seus desejos testamentários determinavam o seu sepultamento seria no Mosteiro de Santa Clara em Coimbra.<br />Os prantos e desgostos do povo foram de uma intensidade e lutos pungentes, uma legião de necessitados ficava sem aquela mãe extremosa que a todos prestava socorro para minimizar agruras. Ocorrem multidões às redondezas do Paço e depois durante o caminho de sete jornadas de Estremoz a Coimbra. Logo nas mesmas se manifestaram as coisas extraordinárias e as evidencias dos caminhos patentes da santidade de D. Isabel.<br />D. Manuel I empregou as maiores instâncias para que a igreja a canonizasse. Foi no pontificado de Leão X que se fez a beatificação, para Coimbra e o seu Bispado, por um breve de 15 de Abril de 1516. O Papa Paulo IV concedeu, depois, que se pintasse a sua imagem e que fosse festivo em todo o reino, o dia da morte da rainha. Terminado em Roma o processo instaurado para a canonização, foi a rainha D. Isabel elevada a Santa pelo Papa Urbano VIII. Mas, o seu nome só foi incluído no calendário dos santos a instâncias de Filipe III de Portugal, IV de Espanha.<br />Na história das Rainhas Ibéricas e do mundo, fica a lembrança desta mulher e Rainha, de seu nome Isabel de Aragão, um exemplo de humildade, lucidez e conduta, ainda pacificação diplomática e uma visão de humanismo que se perpetuará para todo o sempre no areópago do culto do Espírito Santo que tão bem instituiu em Portugal.<br /><br />José Movilha</span></span></div>
</div>
</div>
<div class="_2a2q" style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; height: 252px; line-height: 15.359999656677246px; margin: 0px -9px; overflow: hidden; position: relative; width: 504px;">
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=784987428201906&set=pcb.784988178201831&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpf1%2Ft1.0-9%2F10414515_784987428201906_558764302952390551_n.jpg&size=236%2C314&source=9&player_origin=timeline" class="_5dec _2a2r" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=784987428201906&set=pcb.784988178201831&type=1" id="u_jsonp_2_19" rel="theater" style="color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; left: 0px; position: absolute; text-decoration: none; top: 0px;"></a></div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-30716861854168188242014-07-05T16:16:00.000+01:002014-07-05T16:16:09.952+01:00D. ISABEL DE ARAGÃO, RAINHA DE PORTUGAL E SANTA DA IGREJA CATÓLICA - I<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="aboveUnitContent" style="margin-bottom: 15px; margin-top: 15px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10402780_784440871589895_2912908732489403368_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10402780_784440871589895_2912908732489403368_n.jpg" width="217" /></a></div>
<div class="userContentWrapper">
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<a href="https://scontent-a-cdg.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/t1.0-9/10322547_784438758256773_4892603688020637084_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://scontent-a-cdg.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/t1.0-9/10322547_784438758256773_4892603688020637084_n.jpg" /></a><span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<br /></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
D. Isabel de Aragão, rainha de Portugal e santa da Igreja Católica - I</div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br />A lembrança desse 4 de Julho de 1336, data da sua morte em Estremoz...<br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent"><br /></span></div>
<div class="_wk" style="font-size: 14px; line-height: 20px;">
<span class="userContent">Aquele ano de 1325 aparta-a do seu senhor e rei D. Dinis que entrega a sua alma a Deus no iníci<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">o do ano. Em Santarém e em todo o Portugal é chorada esta grande perda. A rainha D. Isabel cobre-se de enorme luto e tristeza, abandona as vestes reais mais coloridas e próprias da corte. A partir de então decide cobrir-se com o hábito da Ordem de Santa Clara de Assis e assim vestida acompanha o corpo de seu esposo D. Dinis ao mosteiro feminino de Cister em Odivelas, última morada escolhida pelo monarca. Nos fins do mês de Junho deste mesmo ano decide a rainha viúva fazer uma romagem de peregrinação a Santiago de Compostela. Nessa longa viagem tantos pensamentos lhe ocorreram e tantas reminiscências do seu passado. A primeira carta que sai de Estremoz em 12 de Novembro de 1280 e que o seu futuro esposo envia pelos seus procuradores para o selar do seu casamento que é celebrado em Barcelona por procuração a 11 de Fevereiro de 1281. E a sua entrada em Portugal por terras de Bragança, prosseguindo o séquito por vários dias e chegando a Trancoso naquele dia luminoso de 26 de Junho de 1282 em que o seu esposo a espera e toda uma população com manifestações de júbilo e alegria. Elevando-se a cortesia do rei trovador ao doar-lhe a vila para assinalar este primeiro encontro entre marido e mulher e dizendo-lhe brandamente e com enlevo " " na primeira vista que tivemos vossa... " Ela, com doze anos, de tão tenra idade, louçã de rosto, cabelos loiros e donairosa de porte elevado para estatura de mulher... E o varonil esposo e rei contava já vinte. Nesse Outono já os consortes reais se encontravam no Paço de Coimbra. Por vezes lembrava-se da sua Saragoça natal do seu palácio real de Aljaferia e do que lhe diziam do seu nascimento ter ocorrido num duro Inverno de 1270 e de serem-lhe atribuídos poderes de reconciliação, fraternidade, paz e concórdia que aconteceram por divinos desígnios e concorreram para que o pai e o avo fizessem as pazes. No reino português ocorria à décadas um interdito da Santa Sé, emitido pelo papa Gregório X, que tinha como base a excomunhão de D. Afonso III pela acção de confisco a bens do clero português. Este interdito só foi levantado em Fevereiro de 1289 tinha a rainha D. Isabel 19 anos. Prudentemente nunca a rainha quis conceber antes da nova concordata com a Santa Sé, evitando o não reconhecimento de um herdeiro nascido para o trono de Portugal. No dia 3 de Janeiro de 1290 nasce D. Constança, meia irmã de três dos seis filhos bastardos atribuídos de paternidade a D. Dinis. D. Constança não era a herdeira esperada, aguardava-se um filho varão, um herdeiro à coroa portuguesa e passados 13 meses, D. Isabel com 21 anos, em Coimbra, dá à luz no dia 8 de Fevereiro de 1291, D. Afonso, o herdeiro do trono que governará como D. Afonso IV. Que alegria ver medrar aquele filho entregue à ama de leite Sancha Peres e que tanto regozijo causou nas nobres camareiras Estavainha Martins, Maria Martins, e outras, e por tantas donas e donzelas que faziam parte das aias em que D. Isabel de Cardona, sua sobrinha, se distinguia e que mais tarde subiria ao abadessado do Mosteiro de Santa Clara. A todas tratava por igual, mas lembrava D. Vataça que a acompanhou sempre desde Aragão e foi sua aia e confidente preferida, quanto pensava nela e na perda do seu convívio, logo escassos meses depois da morte do seu esposo D. Dinis, pensava na perda do séquito de bem fazer aos desafortunados e em menos um ser dedicado que a acompanhava em tal missão.<br /><br />José Movilha</span></span></div>
</div>
</div>
<div class="_2a2q" style="height: 504px; margin: 0px -9px; overflow: hidden; position: relative; width: 504px;">
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=784438758256773&set=pcb.784440984923217&type=1&src=https%3A%2F%2Fscontent-a-cdg.xx.fbcdn.net%2Fhphotos-xfp1%2Ft1.0-9%2F10322547_784438758256773_4892603688020637084_n.jpg&size=236%2C314&source=9&player_origin=timeline" class="_5dec _2a2r" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=784438758256773&set=pcb.784440984923217&type=1" id="u_jsonp_2_1e" rel="theater" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; left: 0px; line-height: 15.359999656677246px; position: absolute; text-decoration: none; top: 0px;"><div class="uiScaledImageContainer" style="height: 504px; overflow: hidden; position: relative; width: 251px;">
<img alt="Capela da Rainha Santa em Estremoz ( espaço contíguo à Torre de Menagem ), foto CME" class="img" height="320" src="https://scontent-a-cdg.xx.fbcdn.net/hphotos-xfp1/t1.0-9/10322547_784438758256773_4892603688020637084_n.jpg" style="border: 0px; height: 504px; left: -63px; min-height: 100%; position: relative;" width="60" /></div>
<div>
<br /></div>
</a><a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=784440871589895&set=pcb.784440984923217&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpf1%2Ft1.0-9%2F10402780_784440871589895_2912908732489403368_n.jpg&size=409%2C602&source=9&player_origin=timeline" class="_5dec _2a2r" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=784440871589895&set=pcb.784440984923217&type=1" id="u_jsonp_2_1f" rel="theater" style="background-color: white; color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12px; left: 253px; line-height: 15.359999656677246px; position: absolute; text-decoration: none; top: 0px;"></a></div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-24359090860496017072014-06-26T15:33:00.000+01:002014-06-26T15:33:08.049+01:00ORDEM DA JARRETEIRA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/t1.0-9/10492491_779968398703809_1624231262368610290_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="124" src="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xpa1/t1.0-9/10492491_779968398703809_1624231262368610290_n.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">O ACONTECER DOS DIAS...</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10492024_779969092037073_4949913516419751466_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10492024_779969092037073_4949913516419751466_n.jpg" width="235" /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10492024_779969092037073_4949913516419751466_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: left;">..</span></a></div>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">"HONNI SOIT QUI MAL Y PENSE ( Envergonhe-se quem disto pensar mal)</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Foi o que o meu amigo Horácio, que honra onomasticamente o nome do poeta lírico e satírico romano, não sendo cultor de tal, mas que cultiva humanid</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">ades; me disse passados dias de o ter visto, e ele a mim, por acaso, abraçando uma formosa jovem a quem desveladamente cingia contra o peito e afagava os caracóis ruivos.<br />Percebi de imediato onde o meu amigo queria chegar. Replicando-lhe : " Que eu tivesse visto, o meu querido amigo não estava em qualquer baile, nem a sua jovem companheira era émula da condição nobre de Joana, Condessa de Salisbury que segundo a lenda durante um baile teria perdido uma das suas ligas que o Rei Eduardo III apanhou e colocou numa das suas pernas, dizendo a célebre frase que visava destituir maledicências ou quaisquer boatos perniciosos sobre a honra da nobre senhora " - Horácio olhou-me, sabia que lhe ai contar mais coisas... Dizendo-me : " Não conhecia os meandros históricos da frase mas sabia que, de alguma forma erudita, a podemos empregar para dizer que nem tudo o que parece é..." - Continuando com humildade : " a jovem que me viu abraçar é uma amiga de infância, uma irmã que não tive, um ser que prezo muito tornando-nos confidentes mútuos"... - acrescentado - " Mas, diga-me : esta frase é em francês e foi proferida por um rei inglês ? "...- ao que respondi ao meu amigo - " Eduardo III era platageneta, isto é, membro da casa real francesa fundada por Godofredo, Conde de Anjou, e sua esposa, Matilda, filha de um dos reis da Inglaterra. Os membros da dinastia angevina falavam o francês usualmente na Corte e como vestígio dessa época a Inglaterra tem como divisa nacional as palavras francesas " Dieu et mon droit " ( continuando eu ) " assim, foi criada a Ordem da Jarreteira no ano de 1348, ao institui-la teria o rei celebrado o episódio e aproveitado a frase como divisa, coisa que ficou perpetuada e em uso nos nossos dias. Supõe-se que tenha sido criada para destacar os esforços do reino e aliados, nos quais se destacam, também, nobres e reis portugueses. Ainda a mística de conquistar a Terra Santa e um "Império Cristão" nas subsequentes cruzadas, numa época de ouro para o ideário da cavalaria e da nobreza combatente ". Horácio olhou-me e disse-me : " realmente um acontecimento de interpretação dúbia e uma frase lapidar podem gerar um mergulho na história ".<br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-25124371732390656212014-06-26T15:27:00.000+01:002014-06-26T15:27:05.826+01:00SÃO JOÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10492067_779362755431040_2511916697435416030_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Foto: SÃO JOÃO
Santinho tão proletário
pregaste tanta verdade
que te tornaste o arauto
de tudo o que é humildade
Baptizaste com desvelo
vieste até por Elias
hoje alegras a Invicta
dando aos bairros alegria
De joaninas cascatas
martelinhos e cidreira
Tu és o mais festejado
da Sé até à Ribeira
Ouve então as nossas preces
faz do rincão país novo
põe na ordem os Herodes
dá alegrias ao povo.
José Movilha" border="0" height="256" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10492067_779362755431040_2511916697435416030_n.jpg" width="320" /></a></div>
<a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10492067_779362755431040_2511916697435416030_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Foto: SÃO JOÃO
Santinho tão proletário
pregaste tanta verdade
que te tornaste o arauto
de tudo o que é humildade
Baptizaste com desvelo
vieste até por Elias
hoje alegras a Invicta
dando aos bairros alegria
De joaninas cascatas
martelinhos e cidreira
Tu és o mais festejado
da Sé até à Ribeira
Ouve então as nossas preces
faz do rincão país novo
põe na ordem os Herodes
dá alegrias ao povo.
José Movilha" border="0" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/10492067_779362755431040_2511916697435416030_n.jpg" /></a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">SÃO JOÃO</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Santinho tão proletário</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">pregaste tanta verdade </span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">que te tornaste o arauto </span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">de tudo o que é humildade</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /><br />Baptizaste com desvelo<br />vieste até por Elias</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">hoje alegras a Invicta <br />dando aos bairros alegria<br /><br />De joaninas cascatas<br />martelinhos e cidreira<br />Tu és o mais festejado<br />da Sé até à Ribeira<br /><br />Ouve então as nossas preces<br />faz do rincão país novo<br />põe na ordem os Herodes<br />dá alegrias ao povo.<br /><br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-28957018178914219082014-06-05T19:35:00.000+01:002014-06-05T19:35:51.215+01:00EM BUSCA DO TEMPO, NUM JARDIM INICIÁTICO II<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10377530_764248370275812_7451336834138035888_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10377530_764248370275812_7451336834138035888_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #898f9c; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">
<div class="userContentWrapper">
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="display: inline;">
<br /></div>
</div>
<div class="userContentWrapper">
<a href="https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10325350_764247730275876_6208846668052206429_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"></a><a href="https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/t1.0-9/10325350_764247730275876_6208846668052206429_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline !important; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: #898f9c;">EM BUSCA DO TEMPO, NUM JARDIM INICIÁTICO ...</span></a></div>
<div class="userContentWrapper">
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_5390b4fb3d69c9029597240" style="display: inline;">
( pré-publicação de excerto de conto - Parte II )<br /><br />E continuou B.A. :" não lhe parece estranho que nunca fossem encontrados documentos sobre a edificação da Regaleira, planos, esboços, medidas, p<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">laneamento da escolha de símbolos, orientações astrológicas ? E que tudo, ou quase tudo que existe, na " Library of the Congress" em Washington D.C., espólio comprado aos herdeiros nos anos trinta do séc.XX, se refira somente a alguns interesses esotéricos de Carvalho Monteiro ? Nada sobre jardins e criptas, especialmente criptas, medidas do edificado e levantamento do subsolo dos jardins!...Que haja percursos como a gruta iniciática que parecem dizer que para além daquelas pedras há outros segredos ? Pois bem!... Isto não é mais do que o início de um processo que nos vai abrir as portas do tempo em relação aos mistérios do Palácio da Regaleira e seus percursos iniciáticos.<br />Durante o fim da tarde e a noite pensei em tudo isto com profunda reflexão.Claro que esta missão me cativava e não me era estranho os meandros da sua envolvência, pois não só tinha alguns elementos sobre a aprimorada máquina do tempo, como todo o complexo dos Jardins Iniciáticos o do Palácio da Regaleira faziam parte das minhas pesquisas esotéricas.<br />Coloquei então em vários jornais de grande circulação um anuncio redigido de uma forma algo misteriosa, com o propósito de afastar os profanos, e por outro lado despertar o interesse de quem soubesse destas matérias.<br />Dizia assim: «EXPERIENTE COLECCIONADOR DE RELÓGIOS DE TODAS AS ÉPOCAS E ESTILOS, PRETENDE ADQUIRIR RELÓGIO PREMIADO NA GRANDE EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE PARIS (1900). SE PEÇA AUTENTICA MUITAS PROBABILIDADES DE NEGÓCIO DADA A GENEROSIDADE DO COMPRADOR. PEDE-SE AINDA O FAVOR DE QUE NÃO RESPONDA QUEM TENTAR QUALQUER SIMULAÇÃO DA PEÇA ORIGINAL.»<br />Resposta a -Beatriz - 515 - il Velttro<br />Coloquei propositadamente no fim, enigmática frase de resposta, serviria de alguma selecção, que seria entendida por cultores dos estudos esotéricos da Regaleira, e passaria despercebida aos profanos nestes assuntos.<br />Passados alguns dias levantei do apartado, volumosa correspondência que me apressei a abrir.<br />Da banalidade do acervo epistolar se iam fazendo as horas, e já desesperava de qualquer validade e interesse, quando abri uma das poucas cartas que restavam: numa caligrafia fina e de traça algo medieva, podia ler-se o seguinte: « AO QUARTO DIA DO SOLSTÍCIO, NA HORA MAIOR, DIRIJA-SE JUNTO AO ZIGURAT ; DEPOIS NO BANCO QUE LEMBRA BEATRIZ, ENTRE O 515 E OS GALGOS, ENCONTRARÁ O TEMPO DA SUA PRETENSÃO» «Calmo na falsa morte a nós exposto,/o Livro ocluso contra o peito posto,/ Nosso Pai Roseacruz conhece e cala»<br />MESTRE DO TEMPO - ABRAXAS<br /><br />Não obstante alguma dúvida sobre a missão de que estava encarregado, bastaria o cunho desta resposta missiva, com uma clara alusão ao poema de Fernando Pessoa - No Túmulo de Christian Rosenkreutz, "conhece e cala", para me despertar o interesse de aceitar o desafio e estar presente nos Jardins Iniciáticos da Regaleira, nesse quarto dia depois do Solstício às 12 horas, junto ao Zingurat.<br />Quase no destino, a brisa de Sintra era cativante e era exuberante e promissora de acariciar a verdejante paisagem de hortênsias que se misturavam como em paleta de aguarelas que ladeavam os metros finais da estrada.<br />Entrei pelo lado do Patamar dos Deuses, parava sempre um pouco entre Orfeu e a Fortuna, caminhando dirigi-me depois em direcção ao Zigurat no Terraço dos Mundos Celestes, o silêncio era absoluto, só os pássaros se ouviam, se entendesse a sua linguagem poderia passar a outros patamares da iniciação. Possivelmente estava a ser observado.<br />Dirigi-me para o banco de pedra, gravado com os símbolos «515» ou IL messo di Dio(« O Mensageiro de Deus»), il Velttro, os galgos vigilantes que ladeiam a figura de Beatriz a condutora /iniciadora de Dante, o anuncio do Tempo da Terceira Idade, a do " Evangelho Eterno". Ao centro do banco, por debaixo da figura, um saco de couro, propositadamente meio aberto, deixava ver o que parecia um objecto metálico. Bani toda a ansiedade possível e peguei no objecto, era uma ampulheta muito bela, talvez tão bela como as de Alepho ou as de Solimão. Curiosamente não estava em contagem e os seus cristais permaneciam inertes na parte superior.<br />O espaço foi cortado pelo grasnado de um corvo, o pássaro da vigilância. Eu ansiava chegar ao meu laboratório para sossegadamente apreciar aquele artefacto do tempo. "Como teria apreciado o meu misterioso e oculto interlocutor os meus gestos ? Seguramente teria seguido os meus passos e todos os meus movimentos". - pensei, enquanto já no laboratório observava aquele tão antigo objecto de medição do tempo.<br />Curiosamente os cristais de uma cor verde marinho não se desprendiam independentemente de eu os fazer agitar um pouco. Reparando melhor na cinta de latão da parte superior vi entalhados vários símbolos entre o anel que parecia rodar e a parte de baixo, propus-me alinhá-los e quando tal aconteceu suavemente começou a contagem. Satisfeito, esperei, pensando em tudo o que tinha acontecido nessa tarde. De tal maneira entretido a olhar o horizonte, desviei durante muito tempo os olhos da misteriosa descoberta.<br />Um ligeiro cheiro perfumado, que me pareceu olíbano parecia vir do objecto. A medição daquele tempo estava esgotada. Qualquer mecanismo tinha actuado junto aos anéis superiores abrindo-se umas ranhuras em forma de triângulo por onde se desprendia a fragrância, ocorreu-me à lembrança as misteriosas lanternas Rosacrucianas que se mantinham acesas durante séculos no interior das Criptas.<br />Peguei na parte superior, e então aquela espécie de tampa desprendeu-se pondo a descoberto o que parecia um pequeno rolo de pergaminho.<br />Peguei-lhe trémulo, desdobrei-o, uma letra semelhante ao manuscrito da resposta, dizia: « ABOMINAÇÃO DESOLADORA do Profeta Daniel , SERÁ O FIM DESTE TEMPO E O PRINCÍPIO DE OUTRO , PROCURA NA CIDADE ONDE REPOUSA AQUELE QUE DESENHOU A CAIXA DO QUE PROCURAS - Festna Lente( Apressa-te devagar)- MESTRE DO TEMPO - ABRAXAS<br />Não havia dúvidas, a mensagem era clara, seriam porfiados os tempos de procura e indagação que conduziam a Bréscia na Itália, onde havia um vasto acervo de Manini, que talvez dissesse muito sobre os segredos do Leroy 01 e os arquivos secretos.<br />Até lá, o generoso patrocinador da busca do Leroy 01 e interessado mecenas, o senhor B.A, teria, como na divisa da mensagem, de apressar-se devagar e com o maior dos porfiados cuidados.<br /><br />José Movilha</span></div>
</div>
</div>
<div class="_2a2q mts" style="background-color: white; color: #898f9c; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; height: 504px; line-height: 20px; margin: 0px -9px; overflow: hidden; position: relative; width: 504px;">
<a ajaxify="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=764247730275876&set=pcb.764249650275684&type=1&src=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpf1%2Ft31.0-8%2F10265529_764247730275876_6208846668052206429_o.jpg&smallsrc=https%3A%2F%2Ffbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net%2Fhphotos-ak-xpf1%2Ft1.0-9%2F10325350_764247730275876_6208846668052206429_n.jpg&size=2048%2C1535&source=9&player_origin=timeline" class="_5dec _2a2r" href="https://www.facebook.com/photo.php?fbid=764247730275876&set=pcb.764249650275684&type=1" id="u_jsonp_4_f" rel="theater" style="color: #3b5998; cursor: pointer; display: block; left: 0px; position: absolute; text-decoration: none; top: 0px;"></a></div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-5326402316273304432014-06-05T19:29:00.000+01:002014-06-05T19:29:37.146+01:00EM BUSCA DO TEMPO, NUM JARDIM INICIÁTICO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/t1.0-9/10363936_763621653671817_6998336272739389133_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-xpf1/t1.0-9/10363936_763621653671817_6998336272739389133_n.jpg" width="320" /></a></div>
<a href="https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/1606948_763621397005176_7529803084410726414_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://fbcdn-sphotos-f-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/1606948_763621397005176_7529803084410726414_n.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: white; color: #898f9c; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; color: #898f9c; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">EM BUSCA DO TEMPO, NUM JARDIM INICIÁTICO ...</span><br />
<span style="background-color: white; color: #898f9c; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">( pré-publicação de excerto de conto )</span><br style="background-color: white; color: #898f9c; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #898f9c; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Tudo começou quando o senhor B.A. conhecido filantropo e coleccionador de arte, especialmente de instrumentos antigos de medição do tempo, e relógios raros,</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #898f9c; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> me procurou para me agradecer ter-lhe fornecido elementos sobre o que se afirma ser o mais antigo instrumento de medição do tempo. Eu tinha-lhe evitado uma enganosa intenção de compra e o pagamento de uma quantia exorbitante, dado que o vendedor de arte egípcia o Mâlik, com casa aberta na zona chique do Restelo, pretendia que o objecto que transaccionava, remontava à época das antigas dinastias egípcias e tinha um valor altíssimo.Ora o instrumento em causa que realmente existiu no séc. XX a.C. , era no original em madeira, e nunca poderia, por mais bem conservado que estivesse, chegar aos nossos dias. Este, de que falamos, era datado do século XVI e esteve muito em voga no reinado de D. Manuel I , mestre Gil Vicente entretinha-se a fabricar uma réplica deste instrumento e a experimentá-lo nas suas horas diurnas de tomada de apontamentos e vistas ao banho dos Elefantes indianos frente à Casa das Índias, e às maravilhas da onça de caça equilibrada na sela do belo corcel branco oferta do rei de Ormuz a El Rei Venturoso.<br />Compunha-se o instrumento de duas réguas de madeira, uma horizontal e outra transversal, sendo esta última ligada ao topo da primeira por uma altura de madeira de cerca de um palmo. Colocado o instrumento ( que era amovível e transportável), no chão, projectava uma sombra na régua horizontal onde estavam marcados o nome de cinco horas. Ao meio dia o instrumento ficava preenchido sendo virada a sua posição para a contagem das restantes horas diurnas.<br />O meu cliente tinha ficado muito sensibilizado com a minha atitude de não o deixar fazer um mau negócio, e a partir dessa data consultava-me sempre que almejava adquirir qualquer peça de raro valor cultural e histórico.<br />Ora desta vez o objectivo que o meu cliente me pedia era o de localizar e comprar por qualquer preço o célebre Leroy 01, o mítico e precioso relógio que Augusto Carvalho Monteiro, o edificador dos Jardins Iniciáticos e do Palácio da Quinta da Regaleira, tinha em 1897 mandado fazer em Bençason na célebre" horlogerie" de mestre Leroy. Esta obra prima, o mais famoso relógio do mundo à data, tinha custado 20.000 francos, quatro anos de trabalho intenso para o finalizar . O relógio ganhou o grande prémio da Exposição Universal de Paris em 1900.<br />No ano seguinte aquando de uma visita do rei D.Manuel II , também ele cliente da casa Leroy, foi pedido ao monarca a gentileza de ser portador da peça para entrega a Carvalho Monteiro, o que o rei aquiesceu pois o abastado homem de negócios era visita do Paço.<br />Disse ao meu cliente( e penso de que ele saberia do que ia falar-lhe): "que o relógio estava no Museu do Tempo em Besançon, pois tinha sido adquirido aos herdeiros de Carvalho Monteiro em 1955". O meu cliente sorriu misteriosamente, e disse-me: " isso é o que as pessoas que vivem no tempo do dia a dia pensam, a realidade é outra "... ( continuando )<br />"Foram feitos dois relógios, iguais como duas gotas de água, indistinguíveis até por especialistas da matéria; só que um deles considerado o original (isto é uma confidência a que peço o maior sigilo e resguardo e só lha revelo por ser também um iniciado), tem na caixa em ouro desenhada por Manini e cinzelada por Bodin em Paris, uma diferença de um grau entre os signos do Carneiro e do Touro, e uma combinação criptográfica que accionada ao mecanismo de uma das suas várias propriedades refere o céu no hemisfério boreal, no momento do dia, indicando o transito sideral, o que resulta que avançando 3' e 56'' por dia sobre o tempo médio teremos uma representação do céu de Lisboa com 560 estrelas, o que permite ficar na posse da coordenada estelar da qual se pode tirar o azimute para o local onde, nos Jardins Iniciáticos, estão guardados os arquivos secretos da Regaleira.<br />E possivelmente, tudo indica, os livros codificados: o Livro Secreto da Crisopeia dos últimos Mestres Rosacruzes ; o Confessio, a Fama Fraternitatis e as Bodas Químicas de Chistian Rosenkreutz, a par de outros tesouros de raridade esotérica ". Eu olhava com profunda atenção para o meu cliente e interlocutor, dando-lhe o maior crédito, pois sabia que ele era Cavaleiro Benfeitor da Cidade Santa e já tinha passado pelos maiores cargos na vetusta e prestigiada Ordem que seguia os preceitos de Hiram Abiff.<br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-72155487348441861272014-06-05T19:23:00.000+01:002014-06-05T19:23:50.809+01:00DO ROMANCE - " ESCRITO NA CAL "<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xaf1/t1.0-9/10363492_765250140175635_3745934206747375854_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xaf1/t1.0-9/10363492_765250140175635_3745934206747375854_n.jpg" /></a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Do romance - Escrito na Cal</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">pequeno excerto :</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">(...) Tinha o Apeles um dia dado à Frine uns versos que a irmã Florbela Espanca tinha escrito:</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Eu quero amar, amar perdidamente !</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Amar só por amor: Aqui...além...</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />Mais Este e Aquele, o Outro e<br />Amar! Amar! E não amar ninguém !<br /><br />Era o que Frine cantarolava enquanto deambulava lânguida embalada pela música do Gardel. Por entre mesas de clientes certos ou ocasionais, acariciando uma face, metendo os dedos finos entre melenas descuidadas de outro, passando as costas aveludadas das mãos numa barba bem tratada, sentando-se no colo de um cliente mais assíduo e considerado. « Como esta mulher nos compreende com estes versos !...» - Pensava o Guido quando a enlaçava no leito, ouvindo o seu<br />proclamado ciciar poético. (...)<br /><br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-84334905851143955362014-05-23T17:41:00.000+01:002014-05-23T17:43:42.250+01:00Todos os Homens Deviam Cumprir as Promessas e Lembrar o que Sófocles dizia...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<img src="https://fbcdn-sphotos-g-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/t1.0-9/1511229_760339770666672_737852878971403311_n.jpg" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> TODOS OS HOMENS DEVIAM CUMPRIR AS PROMESSAS E LEMBRAR O QUE SÓFOCLES DIZIA: “Há muitas maravilhas no mundo, mas nenhuma maior que o homem”.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">No encontro de Édipo com a Esfinge,o abismo imanente estava não somente nos interstícios entr</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">e os homens e os deuses, mas “dentro” dos próprios homens, seres que a cultura ainda não tomara como “finitude” e dos quais Sófocles dizia: “Há muitas maravilhas no mundo, mas nenhuma maior que o homem”.<br />Édipo arrastou consigo o trágico conhecimento que lhe revelara o Oráculo – isto é, de que mataria seu próprio pai e desposaria a mãe – e após assassinar um ancião , no caminho, que o havia interpelado de má conduta. Édipo depara-se em Tebas com a Esfinge, ser híbrido que provocava a morte dos que se deixassem fascinar excessivamente pelo conhecimento. No caso de Édipo o que provocaria a morte não era o lançar-se cegamente ao objectivo exterior do fascínio, mas o não ver que tal objectivo estava situado no tão íntimo que se tornaria difícil de perceber: a Esfinge pergunta aos viajantes que animal anda sobre quatro pernas na manhã, duas pernas de tarde e três à noite; Édipo, ao contrário dos outros viajantes, procura e encontra a solução em si mesmo e responde que o animal é o homem, que na infância gatinha, depois caminha erecto e na velhice apoia-se num cajado. Tendo-lhe sido decifrado o enigma, a Esfinge mata-se, salvando-se assim, devido a Édipo, a cidade de Tebas, que lhe oferece em gratidão o trono, que se tornara vago após o assassinato do antigo rei . Édipo casa com a rainha viúva. Somente mais tarde, ao investigar as causas de catástrofes que se vêm a abater sobre a cidade, Édipo descobre que o ancião que ele matara na estrada era o antigo rei e que este era o seu pai , portanto, a rainha que desposara era a sua própria mãe. O malfadado herói, então, vaza os olhos e toma o caminho do exílio. Reconheceu que mentiu aos homens que nele acreditaram, destroçou o reino, e que não basta decifrar o enigma da nova Esfinge ariana para manter a coesão e justa prosperidade do reino.<br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-14095763154958222212014-05-23T17:36:00.001+01:002014-05-23T17:36:45.340+01:00Palácio e Quinta Municipal de Nossa Senhora da Piedade<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/t1.0-9/10398038_759457594088223_2598715553173400818_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/t1.0-9/10398038_759457594088223_2598715553173400818_n.jpg" width="200" /></a></div>
<a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/t1.0-9/10298992_759457720754877_7824539264349890927_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/t1.0-9/10298992_759457720754877_7824539264349890927_n.jpg" width="200" /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/t1.0-9/10298992_759457720754877_7824539264349890927_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/t1.0-9/10298992_759457720754877_7824539264349890927_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/t1.0-9/10298992_759457720754877_7824539264349890927_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><br />
<br />
<div class="text_exposed_root text_exposed" id="id_537f748ce97842a13383242" style="display: inline;">
<div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="display: inline;">
</div>
</div>
<div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="display: inline;">
</div>
</div>
<div>
PALÁCIO E QUINTA MUNICIPAL DE NOSSA SENHORA DA PIEDADE - PÓVOA DE SANTA IRIA</div>
Às portas de Lisboa, a escassos 12 quilómetros a norte da mesma ,surge-nos a Póvoa de Santa Iria, vetusto e rico lugar de reminiscências de ocupação dos primeiros <span class="text_exposed_show" style="display: inline;">povos primitivos da nossa história, o que é documentado por inúmeras descobertas arqueológicas ao longo do tempo. Mais tarde, nos assentos da consolidação do reino lavra-se, no reinado de D.Afonso IV, o Morgadio da Póvoa, aprontado depois para lugar, vila, hoje cidade e urbe de consistente movimento humano e progresso. Com uma história ricamente ilustrada que tem tido uma divulgação atenta por parte das autoridades de jurisdição, Junta de Freguesia da Póvoa de Santa Iria e Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.<br />Os Morgadios ou Morgados eram uma porção de terra que por doação régia pertenciam a um senhor nobre que desenvolveria esse rincão fixando gentes, desmatando terra selvagem e desenvolvendo os recursos naturais. Transitava esta doação posteriormenta para os descendentes. O Morgadio da Quinta da Póvoa inicia-se em 1348, pelo testamento de D. Vicente Afonso Valente, Cónego da Sé de Lisboa. Posteriormente o Morgadio foi-se consolidando de importância enquanto propriedade transitada por três famílias: os Valente,os Castelo Branco e os Lencastre.<br />Em finais do século XIV o alcaide-mor de Lisboa, Martim Afonso Valente tinha o Morgadio da Póvoa integrado no seu domus, contando-se entre as propriedades que lhe conferiam rendimentos e o estatuto de abastado senhor. Em 1531, o camareiro-mor, D.Francisco de Castelo Branco Valente, camareiro de D.João III , é alvo de um mal estar criado por intrigas palacianas. Garcia de Resende chega a intervir a seu favor junto do rei. Desgostoso por não ver um pendor de intervenção régia às suas razões, retira-se para a Quinta para uma reafirmação da sua nobreza e alguma reflexão e cultivada intenção pia de construção ofertória consubstanciada em edificações de carácter religioso .<a href="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn1/t1.0-9/10174969_759457320754917_1591279776899287580_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">Desenvolveu-se, então, o Morgado da Póvoa no decorrer de séculos num importante conjunto de edifícios civis, militares e religiosos, circundados por bosque, mata, pomares e jardins. Surgindo no século XVI a Ermida de Nossa Senhora da Piedade ( de construção manuelina tardia), o Oratório de São Jerónimo, e a gruta da lapa contendo a milagrosa imagem de Nossa Senhora da Piedade, prodigioso grupo escultório em pedra de ança que se atribui a Nicolau de Chanterenne. Ainda a Igreja de Nossa Senhora da Piedade, século XVIII, com restauro e traça nova em 1986Da lembrança ainda se assinala que é com D. Martinho de Castelo Branco (1452 – 1527), 7º senhor da Póvoa e 1º conde de Vila Nova de Portimão, que o Morgadio passa a ser conhecido nos séculos futuros por Póvoa de D. Martinho. A este nome associou nos dias de hoje, como patrono, a formada e actual tertúlia D.Martinho, que estuda e intervém na preservação, pesquisa e divulgação da cultura Povoense.</a><br /><br /></span></div>
<div>
<a href="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn1/t1.0-9/10174969_759457320754917_1591279776899287580_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="149" src="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn1/t1.0-9/10174969_759457320754917_1591279776899287580_n.jpg" width="200" /></a><a href="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn1/t1.0-9/10174969_759457320754917_1591279776899287580_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn1/t1.0-9/10174969_759457320754917_1591279776899287580_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></div>
<div>
<div class="text_exposed_root text_exposed" style="display: inline;">
<span class="text_exposed_show" style="display: inline;">O Pálacio ocuparia um lugar central em todo este vasto conjunto, na intenção de recreio e lazer sobressai o magnifico jardim onde ainda se reflecte hoje talhe de ajardinamento do século XVIII, onde chegou a colaborar o jardineiro francês Alexandre Lasala. Nos começos do século XX, a Quinta da Piedade e todo o seu perímetro deixou de pertencer à Casa de Abrantes, sendo vendida. Os novos proprietários foram ingleses, numa inércia que visava só a posse física para valorização futura, nada melhoram e a degradação e ruína de todo o espaço acentuaram-se. Em boa hora, em 1979, a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira toma posse de todo o conjunto reabilitando-o de traça original. Dada a sua importância patrimonial regula-se e classifica-se como Imóvel de Interesse Público (D. L. nº29/84,de 25 de Junho).<br />No restauro do Palácio destinaram-se espaços públicos à cultura, é inventariada e restaurada a decoração azulejar existente no interior que se compõe de 240 painéis e uma totalidade de perto de 16.000 azulejos. É criada uma Biblioteca Municipal ( acervo variado,leitura infanto-juvenil,periódicos e audio-visuais, com empréstimo domiciliário), comunidades de leitores levam a efeito vários ciclos de participação sobre temas que vão do neo-realismo à temática da Guerra Colonial; uma galeria de exposições, salas para colóquios e outros eventos, ainda para retempero o apoio de uma cafetaria. No exterior, na envolvência dos jardins, a Quinta Pedagógica alberga vários animais o que torna a vivência juvenil mais perto da realidade natural; parque infantil, circuito de manutenção e campo de jogos, lagos e projecções de água. Numa intenção meritória e útil, com patrocínio da edilidade, fica sediada nas instalações do Palácio a AAUS- Universidade Sénior de Vila Franca de Xira; com perto de quatro centenas de alunos, uma multiplicidade de disciplinas, da informática à pintura, entre outras, visitas de estudo, o convívio e aprendizagem fazem-se num lugar calmo e recatado em que nos dias mais ensolarados no frondoso do arvoredo se podem recapitular aprontos de leitura e saber.<br />Eis como através de vários caminhos, EN-10, Auto Estrada nº1 com saída em Alverca ou em Santa Iria de Azoia, podemos a breve trecho entrar na Póvoa de Santa Iria e encontrar a Quinta da Piedade e tudo o que nos é oferecido para vários estágios etários, dias serenados de lembrança, bem estar ambiental e lazer cultural.<br />José Movilha</span></div>
</div>
</div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-8608715500632523372014-05-23T17:26:00.003+01:002014-05-23T17:26:58.276+01:00PARABÉNS BENFICA...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<a href="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-frc3/t1.0-9/10390321_758971774136805_2569775021817584414_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-frc3/t1.0-9/10390321_758971774136805_2569775021817584414_n.jpg" width="320" /></a><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<br />
<br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn2/t1.0-9/10390448_758972017470114_6927891705098605719_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="112" src="https://scontent-a-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn2/t1.0-9/10390448_758972017470114_6927891705098605719_n.jpg" width="200" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">PARABÉNS BENFICA PELO GANHO DESTA TRIPLA JORNADA E PELO NOVO PALMARÉS QUE TÃO BEM FICA NO " COSME DAMIÃO "...</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Todos os caminhos foram dar ao Jamor para ver " a prova rainha". A onda vermelha acreditava, como sempre, que o glorioso clube ia </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">ganhar mais um troféu. A taça que seria a 25ª acentua mais a distância entre os rivais Porto ( 16 ) e Sporting ( 15 ). Os jogadores em grande parte desgastados por uma época de muitos jogos sucessivos ainda ( os 120' de Turim ) souberam honrar a mística benfiquista e sacrificar o último alento nesta jornada derradeira de fim de época. Dia pleno de sol e confraternização entre benfiquistas e vila-condenses teve momentos de marcante censura quando aquelas grades de triagem reteram centenas de pessoas que se viram comprimidas numa assustadora visão de iminente desastre Crianças, mulheres, pais e mães que se faziam acompanhar de seus filhos, passaram a conta gotas por entre polícia que esteve muito insensível a esta situação. Todos sabemos que a revista é necessária; que há muita gente que abusivamente oculta objectos que podem pôr a segurança do próximo em perigo. Mas, há meios de prever acessos mais fluidos e não dar esta dura provação a tanta gente para quem este dia foi de festa. O senhor Comissário da policia pronunciou-se dizendo que grande parte da assistência não foi atempadamente para o estádio , reservando-se par a última hora... Claro que muita gente quis ver chegar os autocarros com os seus ídolos: e não será também isto um tributo de alegria e festa ?... Mais tarde tudo ficou surpreso de " no salão de festas vermelho ( marquês ) " não existir a segurança para que os jogadores confraternizassem com os melhores e generosos adeptos que o mundo futebolístico conhece, pois era de prever uma enorme multidão em festa. Falha da organização policial que jogadores e adeptos não mereciam... Por último teve o presidente da Edilidade Lisboeta, António Costa, a merecida lembrança de, na casa que gritou alvores da República, render merecida homenagem ao centenário e glorioso clube do povo de seu nome Benfica.<br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-77652611756602092092014-05-23T17:23:00.000+01:002014-05-23T17:23:04.405+01:00CRÓNICA DE SEXTA À TARDE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<a href="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn2/t1.0-9/10336807_757381027629213_8577030700187150549_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="143" src="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn2/t1.0-9/10336807_757381027629213_8577030700187150549_n.jpg" width="200" /></a><a href="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/t1.0-9/10383000_757378994296083_3092362022644613477_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="156" src="https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-frc3/t1.0-9/10383000_757378994296083_3092362022644613477_n.jpg" width="200" /></a><img height="200" src="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn2/t1.0-9/10341531_757379420962707_6517815152162995845_n.jpg" width="175" /><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">CRÓNICA DE SEXTA À TARDE - DOS BUDAS DE BAMYAN AO KRAK DOS CAVALEIROS, AINDA A INFAME ACÇÃO DAS MILÍCIAS DE BOKO HARAM AO RAPTAR DEZENAS DE JOVENS NIGERIANAS...</span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;">Definitivamente a " Besta" libertou-se de há muito. Partiu as últimas correntes</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"> no limiar do século XXI e assolou o mundo de iníquo e tormentoso terror. Num Março de 2001 os Talibans destruíram as estátuas do Vale de Bemiyan, a mando do extremista chefe Mohammad Omar ( que ostenta nomes tão respeitosos do divino Corão...), determinou a destruição de todas as imagens de culto disseminadas pelo Afeganistão, por as considerar ofensivas ao Islão. Mais recentemente na flageladora e mortal guerra da Síria, um dos locais considerados como Património Mundial da UNESCO, o "Krak des Chevaliers" um dos castelos medievais mais bem preservados do mundo. Passou a albergar no interior combatentes da oposição que lutam para manter o domínio sobre esta estratégica e importante fortaleza há mais de dois anos.O " Krak des Chevaliers ", ou Krak dos Cavaleiros, foi erguido há 844 anos sobre um esporão rochoso do deserto sírio, é um bastião de construção hercúlea que atesta o irmanar da força solidária que os homens possuem e põem à prova ao erguer monumentos para a posteridade, não tem nada a ver com crenças ou religiões. O que seria de perda para a humanidade a destruição da " Cúpula da Rocha ", a Mesquita de Omar em Jerusalém ?... Nada destas ponderações faz despertar as mentes doentias que ordenam devastadores bombardeamentos aéreos e de artilharia que ceifam vidas e património cultural da Humanidade, devastação que parece não tem fim à vista. Por fim a recente e infame acção das milícias islâmicas, comandadas por Boko Haram, a raptar centenas de jovens nigerianas, arrancando-as ferozmente às suas famílias, causando mais miséria , dor e doença num país tão flagelado pela pobreza e guerra. De um areópago de bem estar os senhores do mundo olham indiferentes a estas calamidades, talvez não pensem que a " Besta" um dia, sedenta de sangue, vai reclamar o seu quinhão sem parcimónia ou resguardos pretorianos.<br />José Movilha</span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2475745300903381905.post-1264243823029037702014-04-25T15:01:00.000+01:002014-04-25T15:01:05.423+01:00O DIA DA LIBERDADE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">ESTIVE LÁ, NO DIA DA LIBERDADE...</span><br style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Trabalhava , no dia a dia em Lisboa, numa rua que foi charneira no avanço das forças libertárias. Sabia desde o 16 de Março que não demoraria muito a inverter-se os destinos de Portugal. Numa livraria, quas</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">e paredes meias com o Largo do Carmo, adquiria, numa clandestinidade sigilosa, os livros proibidos pelo regime. Essa livraria era um local de frequência de jornalistas do " República", escritores, actores e intelectuais progressistas. Nessa manhã, nesse meu cumprir dos dias, cedo me incorporei no que era o convite à Liberdade e mudança. Rua Garrett, Rua do Carmo, Praça Luís de Camões, Rua da Misericórdia, Rua Serpa Pinto onde o estertor pretoriano da GNR ainda parecia ter alento esmorecido que a multidão abafava. Nós, populares, éramos como ondas avassaladoras que seguiam o aço protector. Quem, como eu, nos anos 60 tinha vindo da Guerra do Ultramar, sentia todo este clima com redobrada emoção. A tarde chegou brilhante de cravos e rumares ao epilogo anunciado de um acontecer irreversível. O Largo do Carmo não podia conter mais povo, era ali, nessa tarde, que tudo culminaria e mudaria os destinos de Portugal. A massa compacta de povo olhava aquelas paredes entre cantos e proferires de palavras de Liberdade. A rajada ecoou breve e intimadora de veleidades no interior. O Chaimite " Bula " rompeu aquele arco negro, foi difícil conter a onda da multidão.<br />O " Bula" saíu, desceu a Calçada do Duque entre flâmulas de roupas operárias e bandeiras verdes rubras que aparavam cravos de Liberdade. O Regime passeava os últimos momentos entre seteiras de aço cinzento e exílios irreversíveis. A noite chegou branda e ansiosa de contares a quem não tinha feito o périplo da Liberdade. Nos dias seguintes as colinas de Lisboa tinham mais perfume e os sorrisos voltaram. em cada esquina um amigo.<br />José Movilha</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><img alt="Foto: ESTIVE LÁ, NO DIA DA LIBERDADE...
Trabalhava , no dia a dia em Lisboa, numa rua que foi charneira no avanço das forças libertárias. Sabia desde o 16 de Março que não demoraria muito a inverter-se os destinos de Portugal. Numa livraria, quase paredes meias com o Largo do Carmo, adquiria, numa clandestinidade sigilosa, os livros proibidos pelo regime. Essa livraria era um local de frequência de jornalistas do " República", escritores, actores e intelectuais progressistas. Nessa manhã, nesse meu cumprir dos dias, cedo me incorporei no que era o convite à Liberdade e mudança. Rua Garrett, Rua do Carmo, Praça Luís de Camões, Rua da Misericórdia, Rua Serpa Pinto onde o estertor pretoriano da GNR ainda parecia ter alento esmorecido que a multidão abafava. Nós, populares, éramos como ondas avassaladoras que seguiam o aço protector. Quem, como eu, nos anos 60 tinha vindo da Guerra do Ultramar, sentia todo este clima com redobrada emoção. A tarde chegou brilhante de cravos e rumares ao epilogo anunciado de um acontecer irreversível. O Largo do Carmo não podia conter mais povo, era ali, nessa tarde, que tudo culminaria e mudaria os destinos de Portugal. A massa compacta de povo olhava aquelas paredes entre cantos e proferires de palavras de Liberdade. A rajada ecoou breve e intimadora de veleidades no interior. O Chaimite " Bula " rompeu aquele arco negro, foi difícil conter a onda da multidão.
O " Bula" saíu, desceu a Calçada do Duque entre flâmulas de roupas operárias e bandeiras verdes rubras que aparavam cravos de Liberdade. O Regime passeava os últimos momentos entre seteiras de aço cinzento e exílios irreversíveis. A noite chegou branda e ansiosa de contares a quem não tinha feito o périplo da Liberdade. Nos dias seguintes as colinas de Lisboa tinham mais perfume e os sorrisos voltaram. em cada esquina um amigo.
José Movilha" src="https://scontent-b-fra.xx.fbcdn.net/hphotos-prn2/t1.0-9/10308271_745195435514439_1852084735066762443_n.jpg" /></span></div>
josé movilhahttp://www.blogger.com/profile/12981789088988128419noreply@blogger.com0